segunda-feira, 13 de abril de 2009

Loucos por cachorro


Eu gosto deles de qualquer tamanho, cor ou raça. Cachorro, na minha opinião, é uma pessoa fantasiada de bicho. Eles são amorosos, amigos, companheiros, te defendem a qualquer custo, e ainda por cima te divertem.

Sou de uma família que não vive sem cachorros. Fui criada com eles, aprendi a engatinhar lado a lado, puxava rabo, orelha, passeava na rua, levava pra viajar, contava histórias, brincava no quintal. Hoje em dia tenho dois, um pequeno e um grande, mas não faço nem metade das coisas que fazia quando era criança. Tenho um pouco de inveja das crianças que conseguem aproveitar muito mais a vida do que os adultos.

Cachorros pequenos são chatos, tem o latido estridente, mas quando são comportados são como príncipes e princesas, com aquele charme e requinte. Já os grandes são brincalhões, chamam atenção, são imponentes e menos chatos quando resolvem latir, pois não latem por qualquer coisinha que se move na frente deles. Mas cada cachorro tem sua personalidade, seu modo de agir, não dá pra generalizar.

Pode ser Labrador, Basset, Pastor Alemão, Rottweiler, Pit Bull, Bull Terrier, Dálmata, São Bernardo, Poodle, Collie, Cocker, Schnauzer, Shitzu, Maltês, Pug, Vira-Lata, ou qualquer raça existente no mundo. Cachorro é tudo de bom!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Frase do dia

Sinta o medo, mas não permaneça nele.

sábado, 4 de abril de 2009

Porque a gente gargalha depois do susto

- hahahahahahahahahaha
- hahahahahahahahahahahahahahaha
- hahahahahahahahahahahahahaha
- ...
- ...
- ...
- mmfff, snif, snif, BUÁÁÁÁÁÁÁ
- Não, não. Fica calma, não chora, já passou.
- É, não precisa chorar, eles já foram embora e não aconteceu nada com a gente!
- Mas é que eu me assustei, eu tô nervosa...

Zoológico, piquenique, circo, Mc Donalds. O dia começou às 11h e era quase 22h. As crianças estavam felizes. Estávamos cansadas. Já tínhamos nos perdido na ida e seguíamos uma amiga para achar o caminho de volta. Zona Leste desconhecida. Já tinham lavado o pára-brisa do carro duas vezes sem que a gente quisesse. O ar-condicionado quebrou e fazia uns 30 graus lá fora. O vidro estava aberto. Estávamos cansadas. Três adultas, três crianças.


Eles chegaram gritando, deviam ter uns 12 anos. “Perdeu, perdeu”. Um deles tinha uma arma e foi para o lado da minha amiga. O outro usava uma camiseta branca e um boné. Esse parou na minha janela. “Me dá o celular”, “Eu vou atirar”. Ela, desesperada, tentou fechar o vidro, tentou andar com o carro. Num segundo, pensei: “meu celular tá no bolso da blusa, minha bolsa tá escondida atrás do meu pé, ele não viu nada, não tenho o que entregar”. Ele enfiou a mão dentro do carro, pegou um desses jornais que distribuem no farol. Procurei alguma coisa e entreguei uma caixinha de fósforo. “Não tenho nada!”. Ela, no desespero, ainda abriu a bolsa na frente do menino armado, procurou alguma coisa e entregou um perfume que ganhou da sogra. Um jornal, uma caixinha de fósforo, um perfume. O farol abriu, os dois saíram correndo.

Tudo isso deve ter durado um minuto, no máximo. Eles pareciam nervosos, inexperientes. Coincidentemente, nós duas deduzimos que a arma era de brinquedo. Ela, com o “brinquedo” apontado em sua direção. Pura dedução e um grande erro. Nessas horas, dane-se o celular, a carteira, a bolsa. Entregue tudo. Mas é difícil controlar a cabeça e tomar decisões em momentos como esse. Ainda mais com a responsabilidade do cuidado com três crianças. Mas foi como conseguimos agir... em um minuto.

- Mãe, por que você deu risada?
- Sabe quando o seu pai te dá um susto? Na hora você tem medo, mas depois solta aquela gargalhada gostosa, não é?
- É, mãe. Então posso cantar uma música? “Se você está contente bata palmas...”

31/01/2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009

É isso, na verdade.


Não tem tu, vai tu mesmo.

...mas, sabe, a sensação é de que tudo que aparece é só um prêmio de consolação. E que na verdade o pedacinho conseguido daquilo que tanto se quer até traz uma imensa sensação de plenitude deliciosa na hora, mas só completa o espaço naquele momento; depois é tudo sugado e fica um vazio. Sim, de certa forma isso já estava combinado, mas o negócio é forte e fica inevitável não criar nada de expectativa. É, expectativa é sempre uma merda. Esse meio termo é cruel, entende? No fim das contas, e por maior que seja o esforço, acaba que nada preenche de verdade...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Frase do dia

Hey Sugar, take a walk on the wild side.