sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Frase do dia

Qualquer felicidade excessivamente buscada fora de nós é absolutamente temporária.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Aquelas borboletas

Só de ouvir o nome o nervosismo toma conta. As borboletas saem do estomago e começam a passear pelo corpo inteiro. O corpo parece que vai cair de cima das pernas. O coração vem palpitando, subindo e parece que vai sair pela boca. O espelho é o primeiro objeto a ser recorrido, juntamente com a escova de cabelos, o chiclete, o perfume, e claro, a opinião da amiga sobre a sua aparência. Quando o olhar cruza o rosto fica quente, as mãos não têm lugar no espaço e ficam molhadas, o riso sai mesmo que de sem querer. A vontade de sentir o cheiro da pessoa, de dar o abraço mais demorado do mundo, e ouvir a voz no ouvido fica incontrolável. Até que chega o momento tão esperado, e as borboletas que antes estavam no estômago ficam passeando pelo ar, tornando o cenário um conto de fadas.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Aquele tipo de alegria que dura pouco

Viva o trabalho na sexta-feira do único feriado prolongado do 2º semestre de 2009. Viva!

Mas essa não é a pior coisa vivida nos últimos dias...

Terça-feira, dia 18/11, aconteceu o Prêmio Trip Transformadores, no maravilhoso Auditório Ibirapuera. Desde que comecei a trabalhar na Trip, adoro frequentar as festas da firma - sempre animadas. Até uns dois anos atrás, todo ano tinha festa da Tpm em junho, da Trip em dezembro, e depois o Show It, a premiação interna / festa de fim de ano, além de eventuais festinhas tematicas no térreo do prédio da editora. Por motivos estratégicos – sempre eles – a editora reduziu a nossa alegria ao Prêmio (que na verdade nem pros funcionários é) e ao Show It - faz tempo que não tem uma no térreo.

Tudo isso para dizer que terça estava eu lá no Auditório, arrumadinha pra festa, toda serelepe. Cheguei no horário marcado no convite, 20h30. No saguão, a recepção foi regada à prosseco, outros drinks e água. Fiquei no prosseco. Por volta das 21h começou o Prêmio. Alice Braga e Luis Miguel na apresentação, premiados bacanas, como Hermano Vianna, Monja Coehn e prof. Antonio Carlos Gomes da Costa (amigo da minha mãe, por sinal), apresentações inusitadas, algumas escorregadas, uns erros e aplausos. Volta todo mundo pro saguão. Aí sim, música, pessoas mais relaxadas, mais bebes e alguns comes. Adoro esses eventos, gente bonita, amigos, faz um social aqui, fofoca por lá, dá uma risada ali. Mas peralá, era 23h30 e eu estava mor-ren-do de fome. Eu e todo mundo. Muitos nem viram os garçons passando, mas eu e mais algumas meninas criamos um esquema ninja de perseguição e até que me empanturrei. Na hora da fome, vai canapé de parmesão, lichia com presunto parma, sushi, copinho de beringela com gosto de atum (rá) e canapé de salmão com ovas, tudo junto e de uma vez para o estômago. Foi assim. De lá, segui para a já clássica esticadinha no karaokê da Liberdade com os colegas. Já tinha parado de beber depois da quarta taça e fiquei só na água, juro. Cheguei em casa às 5h e dormi.

Até aí, tudo certo.

Maaaas, às 10h, quando acordei já um pouco atrasada para o trabalho, corri pro banheiro. Não preciso entrar em detalhes. Só digo que frequentei o toalete algumas vezes no dia, enjoei pra caraleo, tive febre e, por ordem do meu chefe, fui para o hospital. Infecção gastroinstesinal, disse a médica. Tipo uma intoxicação alimentar. Fiquei uma hora no soro, dormi umas 15 horas seguidas depois da dose cavalar de Dramin, Buscopam e seilámaisoquê, e passei a quinta-feira do feriado ensolarado na cama, vendo TV. Agora, só macarrão sem molho, canja e suco de limão sem açúcar.

É, eu que sempre me gabei por ter "estômago de avestruz" e comer dogão da USP, yakissoba da paulista e cerveja com batata frita da esquina, e por nunca passar mal, tive uma infecção gastrointestinal depois de um fino coquetel regado à prosseco e canapé de salmão. Vai entender.

Síndrome de avestruz?

***PENSATA: Quando vocês eram pequenos também acreditavam na lenda de quando a gente tinha febre a gente crescia? O que acontece quando a gente tem febre mas já é adulto, cresce o cabelo? Juro que fiquei com essa dúvida ontem...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

MIGUxXxexXx

Provavelmente todos que entram aqui são pessoas que passam algum tempo em frente ao computador, e conhecem um vocabulário bastante usado por pirralhos, esquisitos, e sei lá mais quem, conhecido como Miguxês.

Pra quem não conhece vou tentar explicar. É uma forma totalmente bizarra de utilizar nossa tão linda Língua Portuguesa, com abreviações toscas, letras maiúscula e minúscula se misturando no meio da palavra, e diminutivos desnecessários. Colocarei aqui um exemplo:

olah GenTi...KERIAh mostrAh kI A MinHaH IndiGNaXXaum eh ValIDah...... escrEVe AXXim DEvI deMoRah MTu...I aTRofiaH U CerEBru duxXx USuAriuxXx...... BJxXx

Tradução: Olá gente, queria mostrar que a minha indignação é válida. Escrever assim deve demorar muito, e atrofiar o cérebro dos usuários. Beijos

Se não fosse trágico seria engraçado, porque vamos ser sinceros, é bem difícil de ler o que está escrito. Mas eu fico imaginando se as crianças estão escrevendo assim na escola, e desconfio que sim. Portanto gostaria de deixar aqui o meu protesto contra o miguxês.



Agora, se você quiser se divertir um pouquinho, entra nesse site, que é um tradutor do português para o miguxes!!! Rs

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Frase do dia

We can make love not war
And live at peace with our hearts

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Celular X Bebedeira

Se existe uma arma mortal em mão de mulher bêbada, essa arma se chama Celular! E não existe nada pior do que a combinação entre celular e bebida alcoólica. É pedir pra ser motivo de vergonha na ressaca seguinte – ops, digo no dia seguinte.

Há vários tipos de mulheres que usam essa arma tão terrível.

A apaixonada e não correspondida: quando bebe, pega a arma e liga imediatamente pro mocinho que ela sabe que não deveria estar ligando e que não teria a coragem de ligar se não fosse a ajudinha na nossa gloriosa amiga russa, a Vodka! Fala um monte de besteiras, que geralmente se resumem a xavecos baratos. Resultado no dia seguinte? Vergonha desde o dedinho do pé até o último fio de cabelo. E ainda ter que mandar aquele SMS pedindo mil desculpas, porque nem a coragem de ligar para pedir desculpa ela tem.

A amiga: pega o celular e liga pra todas as amigas e amigos da agenda telefônica. Geralmente, está grita e fala palavras numa língua estrangeira, ensinada pela gloriosa amiga Vodka. Diz para a pessoa que a ama muito, que ela é muito especial, que sua vida nunca seria a mesma sem ela. Resultado no dia seguinte? A dor no bolso pela conta absurda que chegará no fim do mês e o constrangimento pela possibilidade de ter falado tudo isso para sua colega da firma, que você viu umas três vezes na vida, em reuniões.

A chorona: liga para um ser qualquer e chora como se tivessem lhe torturando, mas é apenas porque está contando alguma historia bem sem pé nem cabeça que a fez chorar. Ou simplesmente porque deu vontade de chorar. Acreditem, isso é mais comum do que se imagina. Resultado no dia seguinte? Uma ligeira bronca de quem estava do outro lado da linha e que morreu de preocupação pelo choro da mulher.

A mala: liga para outro amigo para conversar, e papo de mulher bêbada nunca é um bom papo. É aquele que se a pessoas estivesse frente a frente com certeza inventaria uma desculpa e sairia andando. Resultado no dia seguinte? A vergonha de saber que importunou um pobre coitado.

Existe ainda o grande e maior vilão dessa arma tão poderosa: o SMS!

Certeza de ressaca moral no dia seguinte, quando a mulher fuça nos enviados e percebe que mandou 20 mensagens pro mocinho do amor não correspondido, fazendo mil declarações no início e xingando o cidadão de tudo que é nome no final ou, pior, se humilhando e implorando pela presença do tal moço. Ou então, ver que mandou 40 mensagens para suas amigas dizendo que as ama e que elas são especiais e essenciais. Coisa que pode e deve ser verdade, mas a mulher sabe que escreveu num momento de bebedeira. Resultado no dia seguinte? A boa e velha ressaca moral, e uma conta de celular que dói o bolso.

E, peloamor, quem foi que inventou o SMS? No geral, é legal e agiliza muita coisa. Mas é mais uma tecnologia que afasta as pessoas – clássico clichê daqueles que retratam a vida real. Telefone já uma coisa distante e, muitas vezes, fria. Mas dá para ouvir a voz da outra pessoa, sentir o clima, perceber o silêncio. Por SMS não, é uma frase que pode dizer muito ou dizer pouco. E você não tem o tom de voz para perceber a intenção. Na hora de mandar, o pensamento mais corriqueiro “1,2,3 – foi pro Universo!” Fora que você pode mandar e a pessoa nunca responder. Vai saber se ela recebeu, se gostou, se vai responder mais tarde, se tava no cinema. Situação ruim e aflitiva. Mas se tudo isso já é ruim quando você faz na maior sobriedade do mundo, imagina na impulsividade que só o álcool proporciona. É terrível, mas que atire a primeira pedra quem nunca mandou uma mensagem que se arrependeu depois.

Se esse é o seu caso:
Primeiro: aprenda que não se manda uma mensagem para alguém às 2h da manhã, a não ser que seja urgente, urgentíssimo.
Segundo: se você mandou, espera-se que você seja uma pessoa do sexo feminino tendo um típico e compreensível acesso de meninice.
Terceiro: arrependa-se disso no dia seguinte. Não telefone como se o ocorrido fosse a coisa mais normal do mundo.
Em último caso: faça virar piada.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Momento desabafo

Tudo ao mesmo tempo agora? É tanto trabalho que tá faltando tempo até pra postar.
Como dizem por aí, cuidado com o que desejas, pois serás atendido...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dancing with myself



É como se os pés não encostassem no chão, como se o corpo flutuasse. Ao mesmo tempo, é sentir o chão, a respiração de quem está perto, os movimentos de outros corpos. É sentir a música dentro de você, como se batesse junto com seu coração. Não é a toa que Barishnikov já dançou ao som de seus próprios batimentos cardíacos. Seus sentimentos todos vêm à tona, é a emoção misturada com o nervosismo, com a euforia e com o prazer. A realização de estar suando, sem nem perceber. De estar fazendo força sendo o ser mais leve do mundo. Para quem assiste deve parecer que somos fadas, e que fazemos aquilo naturalmente, sem termos que ensaiar incansáveis vezes, até chegar na perfeição. Nessa perfeição de passar a leveza com o corpo. Pés, pernas, braços, mãos, corpo, cabeça, tudo ligadinho, como se pra mexer um, tivéssemos que mexer o outro também. O tipo de dança? Não importa. O lugar muito menos. No palco, na festa, na grama, na praia, no quarto, na sala, no chuveiro, no meio da rua, na chuva, no sol, no parque, na praça. O importante é dançar com o coração, e sentir a sensação, a famosa sensação de que quem dança é mais feliz.
Veja a linda Polina Seminova, que consegue representar nitidamente como é ser leve e linda ao mesmo tempo.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Vejo flores em você!

Quando eu era mais nova, dizia que não gostava de receber flores. Coisa de menina, que não entende que uma flor, um buquê, um montinho de pétala pode ser um doce presente. Que delícia uma surpresa inesperada e perfumada, um botão daquela flor que você adora e um sorriso que traduz um “eu lembrei de você”. Não é preciso esperar uma data especial para dar flores, nem para enfeitar a mesa do trabalho com elas. Um carinho da amiga, o orgulho dos pais, a lembrança de alguém que já se foi, presente para Iemanjá.

As flores têm o poder de embelezar e representar somente bons sentimentos. É bonito de se ver, de se tocar e, muitas vezes, de cheirar. Adoro as gérberas, lindas, cheias de pétalas e sempre muito coloridas – me lembram mandalas. Alegria só de olhar.

Uma amiga querida ganhou flores inesperadas dia desses. Margaridas, que ela adora porque estão sempre sorrindo. “Deveria haver uma lei para que as mulheres não ficassem mais de seis meses sem ganhar flores”. Concordo.

Hoje, ainda um pouco menina, mas bem mais mulher, adoro e me emociono quando recebo flores. E quando eu tiver a minha casa, a sala vai estar sempre cheia delas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Frase do dia

You only see what your eyes want to see
How can life be what you want it to be?
You're frozen, when your heart's not open