segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O tríplice mistério do "stop"

Mistério do Planeta
Novos Baianos

Vou mostrando como sou

E vou sendo como posso,
Jogando meu corpo no mundo,
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
E passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas,
Passado, presente,
Participo sendo o mistério do planeta
O tríplice mistério do "stop"
Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um,
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez e assistiu
Abra um parênteses, não esqueça
Que independente disso
Eu não passo de um malandro,
De um moleque do Brasil
Que peço e dou esmolas,
Mas ando e penso sempre com mais de um,
Por isso ninguém vê minha sacola

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Das coisas que compartilho com a Fê por pura intuição

Descobertas depois da primeira aula de boxe:

- Pular corda é difícil.

- Fazer flexão, quase impossível.
- 30 abdominais e você acha que já consegue sentir os músculos do tanquinho se fortalecendo.
- Sim, é preciso exercitar o músculo do “tchau”. Principalmente depois de se concentrar no próprio braço durante os exercícios de frente pro espelho.
- Hip Hop pode ser detestável em situações comuns, mas o ritmo combina muito bem com os movimentos do treino.
- Nada melhor do que descarregar a energia (e a raiva) dando uns socos.
- Deve ser verdade que o Boxe moldou o corpo da Sabrina Sato, porque no dia seguinte tudo dóóói...




Eu quero uma luva rosa!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Frase do dia

"Compreendi que viver é ser livre...
Que ter amigos é necessário...
Que lutar é manter-se vivo.
Apreendi que o tempo cura...
Que magoa passa...
Que decepção não mata.
Que hoje é reflexo de ontem...
Que os verdadeiros amigos permanecem...
Que os falsos, graças a Deus vão embora...
Que dor fortalece.
Aprendi que sonhar não é fantasiar...
Que a beleza não está no que vemos, e sim no que sentimos.
Que o segredo da vida é viver."

Aí sim.

Eles são meus amigos há muitos anos. Quase dez.

Tem gente que acredita que quando um namoro termina a gente tem que deixar tudo para trás. O namorado e tudo o que estiver no pacote. Às vezes isso acontece, é verdade. Mas, na boa, depois de seis anos com alguém, é quase impossível simplesmente deixar para trás. Tanto eu quanto ele. Principalmente quando o vínculo é verdadeiro e os valores são os mesmos. Até certos incômodos que pareciam impossíveis de serem deixados para trás, uma hora começam a serem esquecidos. Eba.

E eles são pessoas incríveis, com quem cresci e passei momentos importantíssimos da minha vida. E que, naturalmente, se tornaram meus amigos verdadeiros muito antes do tal namoro acabar. Namoro esse, que fique claro, do qual eu me orgulho imensamente de ter vivido. É daquelas passagens da vida que se tornam lembranças maravilhosas, não importa se são melhores na memória do que realmente foram na realidade. Tem coisas do passado que quando eu lembro respiro fundo, dou eu sorriso discreto e gostoso, e me orgulho de ter vivido.

E eles estiveram presentes em muitos daqueles momentos. Queridos, muito queridos. Até hoje MUITO presentes. Melhores amigos.

Sendo assim, lutei com toda a minha convicção para que o incômodo não viesse e a minha amizade com eles continuasse igual, mesmo depois do tal namoro. E a verdade é que eles abraçaram essa idéia naturalmente. A amizade já estava lá, com raízes sólidas.

Mil viagens, confissões, festas, risadas, intrigas, churrascos, confusões, rodas de violão, festas, confidências, cumplicidade, churrascos, discussões, carinho, FESTA.

No pacote, ganhei também amigas. Sim, porque eles são a maioria, mas elas são – sem mais nem menos – FODA. E, de certa forma, não tinham muito a ver com o tal namorado. Mas estavam no pacote - ainda bem! Amigas de verdade, mais que essenciais. Encontrinhos, colo, baladinhas, risadas, muito inho, companheirismo, cumplicidade, intensidade. Amor.

Muita coisa já foi posta em xeque. Para mim, para eles. Às vezes ainda são. Mas é uma turma unida, entre altos e baixos. Normal. São coisas que vêm do coração. É, é uma turma absurdamente unida.

Eles e elas, todos, são uma benção na minha vida, sem clichê. Ou o mais óbvio deles.

Para sempre.