quinta-feira, 31 de julho de 2008

Lealdade é o mais importante

Até um tempinho atrás eu acreditava que, assim como consideração, intimidade era para sempre. Com os pais, com os amigos, com o namorado e até mesmo com o ex-namorado. Eu jurava que não dava para não ter ou deixar de ter. Tinha plena certeza de que uma vez conquistada, a intimidade ficava para sempre, que nem andar de bicicleta. Mas hoje, infelizmente, aprendi na marra que a vida real não é bem assim. Pelo menos quanto à intimidade. Basta uma pequena distância, física ou não, para que tudo aquilo acabe e você se sinta a pessoa mais estranha do mundo ao lado de quem foi o seu maior porto seguro. É claro que há exceções, mas na maioria das vezes acontece assim. Que pena.

Agora, uma das coisas que eu não deixo (ou não quero deixar) de acreditar é que junto com a verdadeira intimidade vem de brinde a lealdade - feita de respeito, carinho e consideração, mas principalmente respeito.

Sempre defendo a minha teoria de que em um relacionamento lealdade é muito mais importante que fidelidade. Eu, particularmente, não acredito em fidelidade da maneira como ela é definida pelas pessoas hoje em dia. Sou muito mais as definições do dicionário, como “dedicação amorosa”. No fim, a fidelidade é relativa. Cada um tem o seu jeito de ser fiel, de entender a traição.

Intimidade é saber olhar no olho do outro e conseguir decifrar suas necessidades. E com a lealdade é possível agir da melhor maneira possível, ser sincero, abrir o coração e deixar sair a verdade, sem medo, porque sabe-se que do outro lado também há lealdade. E com intimidade é possível deixar-se conhecer, deixar-se ser decifrado, sem medo também. Entre pessoas intimas e leais não há porque ter medo e exigir fidelidade, porque a verdade vai ser sempre dita, da melhor maneira possível. E eu acredito nisso. Apesar de às vezes me decepcionar com aqueles que considero íntimos e leais, eu acredito nisso.


Dicionário Houaiss

Intimidade

1 a vida íntima
2 relação muito próxima; amizade íntima
3 ausência de cerimônia; familiaridade

Lealdade
1 respeito aos princípios e regras que norteiam a honra e a probidade
2 fidelidade aos compromissos assumidos
3 caráter do que é inspirado por este respeito ou fidelidade

Fidelidade
1 característica, atributo do que é fiel, do que demonstra zelo, respeito quase venerável por alguém ou algo
2 constância nos compromissos assumidos com outrem
2.1 compromisso que pressupõe dedicação amorosa à pessoa com quem se estabeleceu um vínculo afetivo de alguma natureza


Leia também: Essa vida moderninha

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Smile

Composição: Charles Chaplin

Smile
Though your heart is aching
Smile
Even though it's breaking,
When there are clouds in the sky - You'll get by,
If you smile through your fear and sorrow,
Smile and maybe tomorrow
You'll see the sun come shining through - For you.
Light up your face with gladness,
Hide ev'ry trace of sadness,
Altho' a tear may be ever so near,
That's the time you must keep on trying,
Smile - What's the use of crying,
You'll find that life is still worthwhile,
If you just smile.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

O Poder de um Sorriso


Todo mundo tem o poder de decidir como vai viver seu dia. Você pode acordar e sorrir, ou pode acordar e achar que o dia está contra você.

Um dia que aparentemente está contra você é aquele em que você levanta, se olha no espelho e sua cara já não está das melhores, tem uma espinha no nariz, olheiras. Entra na cozinha pra tomar café-da manhã, e a primeira pessoa que você vê já começa a tagarelar, ou então a televisão está ligada, e logo as 8 horas da manhã já esta falando em tragédias e desgraças já tão comuns no nosso dia-a-dia. Daí você já com a cabeça cheia (detalhe nem saiu de casa ainda), entra no seu carro, ou pior, vai pegar seu ônibus, e pronto, aquele congestionamento de sexta-feira véspera de feriado (sendo que ainda é uma terça-feira, sem nenhum feriado nem um pouco próximo), buzinas por todos os lados, xingamentos, falta de educação, pessoas que não te deixam mudar de faixa, motoqueiros alucinados. Enfim, você finalmente consegue chegar ao trabalho, acha que então o dia vai dar uma trégua, já que você adiantou todo seu trabalho na semana passada e tal. Engano seu, chega o chefe, com aquela cara de quem comeu e não gostou, ou melhor, de quem não comeu! Coisas de chefe nem preciso comentar, porque isso de fato estraga o dia de qualquer um. Passado o episódio com o chefe, você vai entrar na Internet pra saber das novidades com as amigas no MSN, ou fuçar no orkut, falar mal da roupa de alguém pra ver se da uma aliviada, e bum! Outra bomba, a Internet está com problemas, conexão terrível, caindo toda hora, sites que não abrem. Bom, depois dessa maré toda, dá a hora de ir embora, depois de ter olhando mais de 50 vezes pro relógio esperando essa tão sensacional hora. Você entra no seu carro, ou novamento no busão, e lá vai de novo para aquele magnífico transito da hora do rush, com outros motoristas mal-educados, que não o deixam mudar de faixa, motoqueiros alucinados, musicas péssimas no rádio. Você chega em casa achando que vai ter comidinha quentinha da mamãe. Encontra um bilhete dizendo que a mãe foi jogar cartas e que tem um pãozinho no armário. Pãozinho??? E você esperando aquele arroz com feijão que só ela sabe fazer. Você decide ir tomar banho e dormir, porque afinal que dia foi esse??

Ou então você pode fazer deste mesmo dia, algo prazeroso...
Você acorda, se olha no espelho e vê uma espinha no nariz e olheiras. Imediatamente vai até o armário e coloca sua melhor roupa, aquela que todos dizem que você fica maravilhosa, assim as atenções sairão da espinha e das olheiras. Entra na cozinha, e enquanto a pessoa tagarela, você retribui com um sorriso, passa pela televisão que está falando sobre desgraças e coloca em algum desenho animado. Entra no seu carro, e cai naquele congestionamento. Quando as pessoas pedem passagem você dá, ao invés de ficar acelerando o carro e grudando no carro da frente, isso o poupará de ouvir xingamentos, te fará uma pessoa melhor e não te atrasará por causa de 1 ou 2 carros que entraram eventualmente na sua frente. Quanto aos motoqueiros alucinados, feche o vidro, coloque uma boa musica, e cante! Você chega ao trabalho, e vem seu chefe, com aquela mesma cara. Ouça o que ele tem a dizer, faça o que ele pedir o mais rápido possível, e pronto, está livre deste fardo, pelo menos pelo dia de hoje. Quanto à Internet, o único conselho que eu consigo dar é: tenha paciência! Escreva um texto, uma cara pra sua mãe, ou pra alguém que goste muito. Eventualmente a Internet volta. Se não voltar, não saberei como te acalmar, aliás se alguém souber, me ensine!! Rs. Chega a hora de ir embora, mais uma vez aquele congestionamento. Bom, neste dia você tem duas opções, ou trocar o cd, colocar um ainda melhor que o da ida e cantar, dançar e dar um show nos congestionamentos. Ou ir para algum barzinho perto do trabalho fazer um happy hour, sem álcool! Mas com boas amigas, que lhe renderá boas risadas. Chega em casa e não tem comidinha? Ligue pra sua mãe e pergunte se ela está se divertindo. Se ela estiver já vale por qualquer comidinha feira por ela com todo carinho pra você. Afinal, mãe também é gente e merece seu descanso. Abra a geladeira, faça uma boa salada com frango grelhado e seja feliz! Tome seu banho bem quentinho e gostoso, coloque um pijama bem confortável, ache um filminho na tv e bons sonhos!

Se todo mundo começasse a perceber que podem mudar suas atitudes do dia-a-dia viveríamos num lugar muito melhor. Se não fossemos tão louco e alucinados no transito, nem seria tão infernal pegar uma marginal ou uma 23 de maio lotadas. Se as pessoas fossem sociáveis, e claro se houvesse menos violência, num congestionamento desses poderíamos fazer amigos! Já pensou que legal, se as pessoas abrissem as janelas de seus carros e começassem a conversar? Iriam surgir muitos namoros, amizades de vizinhos, colegas de faculdade, que nem se conheciam, mas que vão todos os dias pro mesmo lugar.

Pode ser que eu sonhe com esse mundinho cor de rosa, e que ele nunca exista. Mas eu acredito de verdade que se cada um fizer a sua parte, viver melhor e sorrir mais, o mundo pode sim ficar um lugar muito melhor.
Pode ser um soriso: escancarado, tímido, forçado, sincero, sensual, falso, não importa. Sorria, sempre!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Frase do dia

Is someone getting the best of you?

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Uma adulta sonambúlica

“Tico, Tico, cuidado com o Vlad!”

“Aaaaaaaaah, tem m monte de cobra, aranha, barata e rato na minha cama! Você é burra, não vê?”

Segundo o Houaiss, o sonambulismo (ou noctambulação) é um “fenômeno que ocorre com algumas pessoas, que se levantam dormindo, caminham, falam e realizam algumas atividades durante o sono, e não se recordam disso quando despertam”.

A vida inteira a noctambulação – adorei essa palavra! – me perseguiu. Até onde chega a minha memória, sempre foi comum no meio da noite eu abrir os olhos e sair andando pela casa, sem consciência de nada. Falar de noite, então, normalíssimo!

Uma vez, estávamos eu e o Tico, meu irmão, assistindo Vamp no Vale a Pena Ver de Novo. Eu adormeci e em pouco tempo abri os olhos, comecei a pular na cama e gritar que o Vlad ia atacar a gente. Imagina a cara do meu irmão. Outra vez, já adolescente, eu estava passando o carnaval em uma casa que a família da minha amiga, a Pri Nê, tinha alugado. Era de tarde e nós duas estávamos cochilando para recarregar as energias para a festa da noite. Todas as outras pessoas da casa assistiam ao desfile na TV. De repente, eu pulo da cama de cima do beliche, corro para a sala e começo a gritar para mãe da Pri que tinha um monte de cobra, aranha, barata e rato na minha cama. E o pior, chamei a dona Anita de burra, porque ela não entendia nada e, obviamente, não via nenhum bicho nojento na minha cama. A partir desse dia, passei a explicar para todo mundo que sou sonâmbula e a não dormir mais na cama de cima do beliche. Ano passado eu ia acampar com uma turma enorme em Ilha Grande e tive que avisar todo mundo antes de chegarmos lá que sou sonâmbula e que eles poderiam ouvir gritos ou me ver andando pela praia durante a noite. Até dou uma exagerada quando conto e deixo a história vivar uma piadinha – fica engraçado e menos constrangedor. Isso só para contar alguns exemplos estranhos do que já aconteceu comigo.

A sensação é louca. Na hora, se alguém me contrariar eu insisto que sei o que estou fazendo. Segundos depois, mesmo sem muita consciência, percebo que aquilo é sonho e volto para cama – se alguém estiver comigo, me desculpo mil vezes. No dia seguinte, muitas vezes me lembro que algo aconteceu, mas lembro como um sonho.

Mesmo se eu não abrir o olho, podem acontecer vários episódios diferentes. Eu me assusto demais. Muitas vezes sonho que aparece um caminhão do nada, que vem em minha direção, bate na parede e cai em cima de mim. Ou então, o teto de cima da minha cama desaba na minha cabeça. Aí, levanto correndo da cama e, quando me dou conta, estou na porta do quarto, no banheiro, no corredor. Isso quando não grito alto, mas tão alto, a ponto da minha mãe achar que tem alguém me atacando no quarto...

Uma vez, fiz um teste da Revista da Folha, do tipo “descubra se você é sonâmbulo” e deu algo como “sim, você apresenta sinais de sonambulismo”. Meu irmão é o que mais se diverte e vive falando que vai colocar um gravador escondido no meu quarto e me mostrar no dia seguinte. Mas, credo, eu acharia estranhíssimo.

Nunca procurei entender a fundo o sonambulismo, mas deve existir um monte de estágios e explicações.

Ano passado, durante o coquetel do prêmio Trip Transformadores, da editora em que trabalho, eu conheci o Sidarta Ribeiro, neurocientista do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, vencedor da categoria Sono. Bem curiosa, fui perguntar sobre o meu caso e descobri que, na verdade, o sonambulismo não é um estágio do sono, mas um fenômeno à parte. Como não é sua especialidade, ele me explicou mais ou menos que o sonambulismo acontece durante o primeiro estágio do sono, quando ainda não entramos no REM, o estágio mais profundo. É verdade, normalmente tenho esses surtos pouco tempo depois de deitar.

Pelo que li por aí, a causa do sonambulismo ainda é desconhecida e, na maioria das vezes, acontece apenas na infância. E, normalmente, atinge pessoas que têm muita necessidade de sono. Bom, isso é verdade. Apesar de eu continuar sonâmbula até hoje, eu costumo precisar de no mínimo 9 horas bem dormidas. Tem até explicação espírita para a coisa, tipo um passeio da alma, mas aí a história fica complexa demais.

Li num site que “as pessoas que passam a ter crises de sonambulismo a partir dos 20 anos de idade, devem ser examinadas por um médico especialista e devem fazer uma polissonografia numa clínica de sono. Os medicamentos benzodiazepínicos costumam ser eficazes no transtorno, porque diminuem as fases profundas do sono”. Pô, mas não tenho coragem – nem necessidade, pra ser sincera – de procurar um neurologista. E esse tal exame chamado polissonografia, que avalia o sono e suas variações fisiológicas, é daqueles em que você tem que dormir várias noites em uma clínica cheia de fios ligados em várias partes do corpo. Tomar remédio para “curar”, então, nem pensar. Hmmm, acho que não vou fazer nada disso, só se a coisa negócio ficar muito, mas MUITO séria.

O negócio vai ser continuar avisando todo mundo que sou sonâmbula e não dormir na cama de cima do beliche. E se você me encontrar perambulando por aí durante a noite, basta falar comigo com calma e me levar direto para a cama. E não, não adianta me fazer perguntas durante a noite, porque as minhas respostas serão todas falsa e sem sentido!

Leia também Senta que lá vem a história.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Frase do dia

Pensou em pedir a mão, mas preferiu pedir a conta.

De A casa das mil portas.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

E quem não é brega?


Aquele que não gosta de pelo menos uma música brega que atire a primeira pedra.
Não tem jeito, todo mundo gosta de coisas bregas, pode ser que fique lá escondido esse sentimento, mas eu corto um dedo meu fora se todo mundo não gosta de algo que lá no fundo se envergonha, por ter o rótulo de “brega”.
Músicas bregas são sensacionais, músicas de karaokê, músicas sertanejas, músicas do Love Songs, são aquelas que a gente canta no carro, ou no chuveiro, de olhos fechados, fazendo o shampoo de microfone.
Essa que vos escreve tem uma lista de músicas bregas adoradas. Se alguém quiser deixar nos comentários algumas sugestões, serão muito bem vindas.
Mas o brega não se faz só de música, se faz de roupa, de hábitos, de lugares, de nomes, de tradições, etc.
A moda tenta deixar o brega mais acessível, mas ainda assim tem coisas que nascem bregas e morrerão bregas. Aqueles sapatos que TODO mundo está usando, principalmente as crianças, e as pessoas *descoladas*, Croc, um sapato de borracha, horroroso, mas que deve ser confortável. Brega, terrivelmente brega! Chinesinhas, aquelas sapatilhas de dançar forró, eu tenho uma de cada cor, são incríveis de usar, mas não posso negar que são bregas.
Nossa, lembrei de uma coisa mega brega, pinduricalhos no retrovisor do carro. Tem gente que coloca sapatinho do filho, figa contra mal olhado, personagens de desenho animado, bonequinhos e afins. Deus é mais!
Óculos Ray Ban, última moda, todo mundo usa, mas que se algum bam bam bam não tivesse falado que era tendência, seria a coisa mais feia e brega de se usar. Xadrez é muito brega, mas está em alta, e eu adoooro.
Ímã de geladeira, absurdamente brega, apesar de existir um mais lindo que o outro.
Novela é uma coisa brega, mas é mania nacional! Talvez isso a faça se tornar ainda mais brega. Comentar sobre a novela, passar na banca e ler a revista de fofoca falando o que vai acontecer nos próximos capítulos.
Não vou nem entrar no mérito de decoração de interiores, de salas com flores gigantescas de plástico, ou quartos com a parede rosa pink, com plumas e paetês.
Colar adesivos com frases no carro acho que é assinar o atestado máximo de breguice. Ou também colocar nome de celebridade no filho, ou nome duplo que não combina. Não vou citar nenhum aqui para não ser inconveniente, mas cada um sabe quais nomes combinam ou não.
Enfim, moramos num País que a diversidade cultural é muito grande. E com certeza o que é brega pra mim não é brega pra quem mora em outro estado mais longe, e vice-versa. Esse texto foi só um desabafo, por que no fundo, eu adoooro coisas bregas!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Se o vento levanta a areia

Adoro filmes. Drama, comédia romântica, épico, blockbuster, estrangeiro, nacional. Sem preconceitos, todo tipo de filme me alegra - exceto alguns muito ruins, mas normalmente vou até o fim. Lá em casa éramos assinates da TVA desde que a empresa surgiu, mas ano passado mudamos para a NET justamente por essa oferecer muito mais canais de filmes. Um dos canais que eu mais gosto é o Cinemax, que passa muito filme estrangeiro.

Ontem assisti a um muito bom com a minha mãe, Se o vento levanta a areia. Uma história triste e angustiante, mas ao mesmo tempo linda, baseada no romance francês Chamelle, de Marc Durin-Valois.

Para fugir da seca que tomou conta da aldeia onde moram, os integrantes de uma família saem andando sem rumo em busca de água e alguma condição de vida. Rahne (o ator Sawadogo), o único que sabe ler e escrever em sua aldeia, decide seguir um rumo diferente do escolhido pelas outras famílias. Com sua mulher, seus três filhos, algumas cabras e Chamelle, sua camêla, ele sai andando debaixo de um Sol absurdo e enfrenta guerrilheiros, exército corrupto, sede, fome, morte.

Um das coisas mais lindas do filme é a relação de Rahne com Shasha (Asma Nouman Aden), sua filha caçula. Sua grande dúvida é poupar ou não a vida da menina. Numa realidade com essa, manter uma boca a mais para alimentar, principalmente de uma menina, que tem menos condições de ajudar em trabalhos mais pesados, é algo a ser considerado. Shasha tem sorte, sim, mas é espirituosa, esperta e logo se torna a principal companheira de seu pai.
Essa é uma história muito triste, do começo ao fim, daquelas que trazem à tona uma realidade que a gente mantém tão distante. É invevitável pensar nas pessoas que passam MUITA fome e necessidade pelo mundo, principalmente na África, e o quanto a gente não se importa com isso. Sem moralismo, é que esse tipo de filme realmente me toca. Mas a narrativa é gostos e a fotografia maravilhosa. A mescla de cores das paisagens, dos tecidos, da cor da pele me encantou, mesmo quando a cena chega como um tiro no estômago.

Para completar meu fim de semana repleto de coisas boas na TV, assisti com a Flá a dois dos três DVDs da caixa de Confissões de Adolescente. Delícia!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Reticências

Adooooooro o site Conversas Furtadas. E hoje o meu post, um misto de Frase do Dia e FilosoFadas, vai ser algo que li por lá.

CONCORRENTE DO PROFESSOR PASQUALE

— Você já colocou um ponto final?
— Já coloquei váaaarios pontos finais!
— Hummm... Vários pontos finais viram reticências.


Enviado por Isabela Araújo.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Frase do dia

E o mundo vai dar voltas sobre voltas ao redor de si, até toda memória dessa história se extinguir.