segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

“Os amantes vivem à beira do abismo”

No teatro, lembrou daquela conversa.

Ela ainda não sabia, mas era paixão o que começava a brotar dentro do peito. Um misto de curiosidade, vingança e interesse. Como ela nunca tinha olhado para aqueles olhos? O imã que abriga o proibido.

Como adolescentes, eles passaram 40 minutos no telefone numa noite de domingo. Até então, eram apenas e-mails cheios de pretextos. Ele tinha acabado de voltar da praia. Ela tinha acabado de se despedir das pessoas que deixavam sua casa.

Foi num impulso que ela disse. E explicou que tudo aquilo era como estar no alto de uma enorme cachoeira, olhando para baixo, tomando coragem para pular. Existia certo perigo, mas ela estava morrendo de vontade de se jogar.

Valia à pena se entregar ao medo, desistir e nunca saber como teria sido experimentar aquela sensação?

Ele disse que sentia o mesmo. Ela entendeu como exatamente o mesmo.

Dias depois, ela pulou. Sem saber o que buscava nem o que iria encontrar.


Preste atenção querida

De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Uma alma lavada e um novo teto para uma família

Com certeza vai ser difícil expressar em palavras tudo o que eu senti ao fazer esse trabalho.

Foi no feriado do dia 20/11, da Consciência Negra. Eu, e mais uns 200 voluntários da ONG "Um Teto Para Meu País", fomos às favelas de regiões próximas à cidade de São Paulo, construir casas emergenciais para 20 famílias.
A comunidade que eu fui chama Jardim Maitê, em Suzano, e a família era a da Marina, onde moram ela, o marido, cinco filhos entre 15 e 4 anos, e mais dois na barriga, que chegam por aí em Maio.

Fomos de ônibus, dormimos em uma escola, dentro das salas de aula, em sleeping bags, ou colchões infláveis. Acordávamos as 7h da manhã, e íamos dormir só depois da meia-noite. Trabalhamos embaixo de sol, de chuva, muita chuva, na lama, no esgoto a céu aberto, martelamos pregos, subimos pisos, paredes e telhados. Ficamos incrivelmente cansados, mas isso apenas fisicamente.

As pessoas da comunidade colaborando muito, ajudando na mão-de-obra, na companhia, nas brincadeiras, e as crianças a deixar o ambiente mais atrapalhado, mais divertido, e muito mais prezeroso. foram três dias de trabalho pesado, mas que na hora da inauguração da casa, de ver a alegria nos olhos daquela guerreira mãe de família, e daquelas crianças valeu todo o esforço.

Quinze dias depois voltamos lá. Todos os voluntários reunidos. E foi aí que caiu a ficha do quão grandioso foi o nosso trabalho. Uma casinha simples, com móveis mais simples ainda, mas com vida. Uma família que agora pode dormir sossegada sabendo que não vão entrar ratos e outros bichos dentro de casa, que se chover eles estarão protegidos, assim como seus bens, que nos dias de frio terão um abrigo, e nos dias de calor também.

E ganhar um abraço das crianças, um sorriso no rosto, e um presente, não tem preço. A família ganhou um teto, e nós, voluntários, ganhamos um pedacinho daquela família, um tapa a cara da realidade, e um sentimento inexplicável para o resto da vida.

Quem quiser saber como fazer isso também, só clicar no site da ONG!!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O tríplice mistério do "stop"

Mistério do Planeta
Novos Baianos

Vou mostrando como sou

E vou sendo como posso,
Jogando meu corpo no mundo,
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
E passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas,
Passado, presente,
Participo sendo o mistério do planeta
O tríplice mistério do "stop"
Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um,
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez e assistiu
Abra um parênteses, não esqueça
Que independente disso
Eu não passo de um malandro,
De um moleque do Brasil
Que peço e dou esmolas,
Mas ando e penso sempre com mais de um,
Por isso ninguém vê minha sacola

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Das coisas que compartilho com a Fê por pura intuição

Descobertas depois da primeira aula de boxe:

- Pular corda é difícil.

- Fazer flexão, quase impossível.
- 30 abdominais e você acha que já consegue sentir os músculos do tanquinho se fortalecendo.
- Sim, é preciso exercitar o músculo do “tchau”. Principalmente depois de se concentrar no próprio braço durante os exercícios de frente pro espelho.
- Hip Hop pode ser detestável em situações comuns, mas o ritmo combina muito bem com os movimentos do treino.
- Nada melhor do que descarregar a energia (e a raiva) dando uns socos.
- Deve ser verdade que o Boxe moldou o corpo da Sabrina Sato, porque no dia seguinte tudo dóóói...




Eu quero uma luva rosa!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Frase do dia

"Compreendi que viver é ser livre...
Que ter amigos é necessário...
Que lutar é manter-se vivo.
Apreendi que o tempo cura...
Que magoa passa...
Que decepção não mata.
Que hoje é reflexo de ontem...
Que os verdadeiros amigos permanecem...
Que os falsos, graças a Deus vão embora...
Que dor fortalece.
Aprendi que sonhar não é fantasiar...
Que a beleza não está no que vemos, e sim no que sentimos.
Que o segredo da vida é viver."

Aí sim.

Eles são meus amigos há muitos anos. Quase dez.

Tem gente que acredita que quando um namoro termina a gente tem que deixar tudo para trás. O namorado e tudo o que estiver no pacote. Às vezes isso acontece, é verdade. Mas, na boa, depois de seis anos com alguém, é quase impossível simplesmente deixar para trás. Tanto eu quanto ele. Principalmente quando o vínculo é verdadeiro e os valores são os mesmos. Até certos incômodos que pareciam impossíveis de serem deixados para trás, uma hora começam a serem esquecidos. Eba.

E eles são pessoas incríveis, com quem cresci e passei momentos importantíssimos da minha vida. E que, naturalmente, se tornaram meus amigos verdadeiros muito antes do tal namoro acabar. Namoro esse, que fique claro, do qual eu me orgulho imensamente de ter vivido. É daquelas passagens da vida que se tornam lembranças maravilhosas, não importa se são melhores na memória do que realmente foram na realidade. Tem coisas do passado que quando eu lembro respiro fundo, dou eu sorriso discreto e gostoso, e me orgulho de ter vivido.

E eles estiveram presentes em muitos daqueles momentos. Queridos, muito queridos. Até hoje MUITO presentes. Melhores amigos.

Sendo assim, lutei com toda a minha convicção para que o incômodo não viesse e a minha amizade com eles continuasse igual, mesmo depois do tal namoro. E a verdade é que eles abraçaram essa idéia naturalmente. A amizade já estava lá, com raízes sólidas.

Mil viagens, confissões, festas, risadas, intrigas, churrascos, confusões, rodas de violão, festas, confidências, cumplicidade, churrascos, discussões, carinho, FESTA.

No pacote, ganhei também amigas. Sim, porque eles são a maioria, mas elas são – sem mais nem menos – FODA. E, de certa forma, não tinham muito a ver com o tal namorado. Mas estavam no pacote - ainda bem! Amigas de verdade, mais que essenciais. Encontrinhos, colo, baladinhas, risadas, muito inho, companheirismo, cumplicidade, intensidade. Amor.

Muita coisa já foi posta em xeque. Para mim, para eles. Às vezes ainda são. Mas é uma turma unida, entre altos e baixos. Normal. São coisas que vêm do coração. É, é uma turma absurdamente unida.

Eles e elas, todos, são uma benção na minha vida, sem clichê. Ou o mais óbvio deles.

Para sempre.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Amigos, amigos. Negócios à parte.

Quando eu era pequena, eu conhecia uma pessoa e pouquinho tempo depois já dizia “posso ir na sua casa?” Do mesmo jeito, sempre fiz a pergunta inversa “vamos para o meu sítio?”

Eu sempre adorei dormir na casa dos outros, viajar com quem eu conheço pouco. Sempre abri minha casa para todos os meus amigos e recebi de coração aberto seus namorados(as) ou amigos. Sempre fui amiga da maioria das pessoas dos lugares onde trabalhei e mantenho essas turmas até hoje. Sempre fiz amigos de infância, de verdade, em um dia e me senti à vontade em uma turma nova, feita de gente completamente diferente de mim. A cada ano, minha lista de convidados para as minhas festas aumenta mais. E são todos amigos amados, fiéis e sempre bem vindos. E os meus amigos de verdade sabem de tudo isso.

Mas aí...
De uns tempos para cá, vi que nem toda mulher fofa quer ser realmente sua amiga – apunhalar pelas costas e na sua própria casa é besteira, pufff! Vi também que para algumas pessoas a cumplicidade virou coisa do passado e é normal ser um puto de um interesseiro e, depois de ter o objetivo alcançado, foda-se o resto. Aí, no meio desse bololô todo, eu encontrei a personificação do que entendo como pessoa Falsa, com F maiúsculo mesmo, aquele tipo que passa por cima dos outros, doa a quem doer, para conseguir o que quer e, de novo, foda-se o resto e “me chame de princesa”.

Agora, estou me sentindo na quarta-série porque fulana resolveu praticar bullying contra mim por simplesmente se sentir superior por ser mais velha do que eu (ãh?) e não aceitar a vida como ela é. Ainda bem que eu tenho duas fortalezas que me protegem, principalmente por dentro.

Não, não acho que o mundo mudou. Eu mudei. Aos 26 anos, INFELIZMENTE, a inocência (se é que essa é a melhor palavra para definir isso), que me protegia e me fazia querer ser amiga de todo mundo, ta desaparecendo, virando pó de pirlimpimpim na minha memória e no meu coração. E isso é triste.

Eu nunca me imaginei dizendo isso, mas hoje eu disse. E disse com tanta convicção que fiquei refletindo e até escrevi esse texto, para entender o significado dentro de mim.

Eu disse. E repito. Na boa, eu já tenho muitos e ótimos amigos, eu não preciso de novos.

Um saudosismo

Hoje estou assim, saudosista. Aliás ando assim a algum tempo já.
Tenho saudades da minha vó, que está doentinha e já não é mais aquela minha avó de antigamente. Talvez seja isso que esteja encadeando todo o resto.
Tenho saudades das minha viagens, com a galera, onde a maioria ainda era solteira, quando as coisas eram novas, descobrir coisas era legal. Gostaria de ser igual ao Benjamin Buttom, viver de trás pra frente. Realmente deve ser o ideal.
Tenho saudades das minhas amigas, que nessa fase da vida, estão trabalhando muito para ser alguém na vida. Fazendo o "pé de meia" como dizem os ainda mais antigos.
Tenho saudades de quando ir pra balada, pegar fila, não saber o que ia acontecer lá dentro, etc, era legal.
Tenho saudades de quando eu pensava que o futuro estava longe. Que trabalhar estava longe, que se formar estava longe, que virar "gente grande" estava longe.
Tenho saudades de quando eu reclamava de uma prova no colégio. De quando eu reclamava que não poderia dormir muito à tarde porque tinha que ir pro balé. Tenho saudades de quando eu dançava balé. Da sensação de estar num palco, de reclamar de ter que ensaiar aos sábados.
Tenho saudades de quando não ter alguma coisa pra fazer no final de semana era o fim do mundo.
Tenho saudades de quando eu não precisava ficar torrando no sol na praia, de quando ele simplesmente me achava e me bronzeava por inteira, sem fazer esforço.
Tenho saudades de quando as amizades eram menos virtuais, e as emoções mais reais.
Enfim... tenho saudades!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Homenagem

Amizade
Lealdade
Paz


Em Persa (idioma do Irã), segundo o Google Tradutor

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Quem mais mora lá?

- Teacher sabe quem mora lá em cima, no céu?
- Quem?
- Deus e o Michael Jackson!



Artur e Nicholas, 4 anos, e eu, 27.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sweet Dreams

Um vídeo sensacional!


Será?

Do Quiroga de hoje:

Libra
21 outubro 2009

Agora não seria propício economizar gestos atrativos e comportamentos sedutores, porque sua alma deseja obter resultados e precisa fazer uso de todas as armas que conhece para garantir o que pretende.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sim, nós merecemos!

Parabéns pelo nosso dia!! Apesar de termos férias duas vezes por ano, do nosso trabalho, além de outras coisas (muitas outras coisas) é ficar recortando papel. Nós merecemos os parabéns. Por que?? Ah, vocês sabem porque.

Todo mundo lembra de pelo menos uma professora que teve na vida, seja porque era muito boa, ou muito ruim, ou muito bonita, ou muito feia, falava engraçado, tinha tique nervoso, ensinou algo de bom, ou de ruim, e por aí vai.

Ser professora é tudo de bom!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Querida,

se a sua vocação é puxar o tapete, trate de pleitear uma vaga na Tabacou e seja feliz pra sempre!
Um beijo,
Gabi


*Frase roubada do sempre ótimo Os Mais Doces Bárbaros e dita assim, como se fosse de verdade.

Frases do dia

Tired of lying in the sunshine staying home to watch the rain
You are young and life is long and there is time to kill today
And then one day you find ten years have got behind you
No one told you when to run, you missed the starting gun


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Contraste

Sou o calmo e o agitado, o lilás e o roxo, a noite e o dia, a praia e a cidade, o reggae e o eletrônico, o doce e o amargo, o pegueno por fora e o grande por dentro, a solidão e a multidão, o sorriso e a lágrima, o amor e o ódio, o clássico e o contemporâneo, a menina e a mulher!

Frase do dia

Os frutos da vitória são saboreados para logo depois começar outro capítulo de esforço e luta.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Contos de fadas do Século 21

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:
- NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu
muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia,
comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom
humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que
estava com vontade e ninguém mandava nela.
O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou
sozinho e pobre.
FIM!!!


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Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e
cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em
como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades
ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: -Linda princesa, eu já fui um
príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu
transformei-me nesta rã asquerosa.. Um beijo teu, no entanto, há de me
transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um
lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu
poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os
nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée,
acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho
branco, a princesa sorria e pensava:
- Nem fo...den...do!
FIM!!!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Herança de outra vida...

...que hoje não sai da cabeça - a música, que fique claro.

Me deixe
Te trazer num dengo
Prá num cafuné
Fazer os meus apelos



Tá aqui.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Frase do Dia

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta
que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade."

( C.Drummond de Andrade)... é oq dizem

Simplesmente um luxo!


Vanity Fair.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Frase do dia

É como se eu fosse prum Vietnã
Lutar por algo que não será meu
A curiosidade de saber
Quem é você?

sábado, 12 de setembro de 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Porque esse assunto tá totalmente em voga na minha vida.

"No ateísmo, ao contrário das outras religiões, você desperdiçará o seu tempo com as coisas nas quais não acredita."


De um texto de Pedro Alice, teólogo e artista gráfico, que eu i no blog do Alan Sieber.

Memories are wonderful things, if you don't have to deal with the past

Before Sunset...


A Waltz For a Night

Let me sing you a waltz
Out of nowhere, out of my thoughts
Let me sing you a waltz
About this one night stand

You were for me that night
Everything I always dreamt of in life

But now you're gone
You are far gone
All the way to your island of rain

It was for you just a one night thing
But you were much more to me
Just so you know

I hear rumors about you
About all the bad things you do
But when we were together alone
You didn't seem like a player at all


I don't care what they say
I know what you meant for me that day


I just wanted another try
I just wanted another night
Even if it doesn't seem quite right

You meant for me much more
Than anyone
I've met before

One single night with you little Jesse
Is worth a thousand with anybody

I have no bitterness, my sweet
I'll never forget this one night thing


Even tomorrow, in other arms
My heart will stay yours until I die

Let me sing you a waltz
Out of nowhere, out of my blues
Let me sing you a waltz
About this lovely one night stand




Baby, you are gonna miss that plane.
I know.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tudo de Ben

Há uns cinco anos a TRIP fez uma festa à fantasia para comemorar o aniversário da revista.

Eu fui de freira, meu ex de presidiário. Aquela coisa, os donos da editora vestidos de Fred Flintstone e Barney, gente com bóia de patinho, meninas vestidas de Barbie. Tudo VIP Open Bar ao som de uma banda nova (aliás, se tem uma coisa que eu sei que vou sentir falta vai ser dessas festinhas...).

Enfim, antes daquela festa estavam todos ansiosos pelo show (inédito, se eu não me engano) do projeto paralelo dos integrantes da Nação Zumbi. Ninguém ainda tinha ouvido muito falar sobre a Los Sebosos Postizos.

Na hora do show, correu todo mundo lá para a frente com seus drinks em mão. “Nação tocando Jorge Ben não tem como não ser animado”, pensei, já pronta para me jogar na pixtinha. Mas, pode soar um sacrilégio para alguns o que vou dizer, depois de umas três músicas as pessoas começaram a trocar olhares e perguntar baixinho “Sou só eu ou você também tá achando um saco?” Realmente, o som é meio doidão, a maioria das músicas são bem lado B e nem todas dançantes. Aquele show – que fique claro: AQUELA apresentação - foi, digamos, um fiasco para uma festa tão animada.


Hoje, anos depois, eu estava fuçando no iTunes de um amigo meu do trabalho e encontrei o CD ao vivo “Noite do Ben”. Pirei.

Para mim, é o tipo de som inspirador, perfeito para ouvir no trabalho. As músicas que eu mais gosto são “Cinco Minutos”, a mesma que a Marisa Monte gravou, “Zumbi”, que eu também sempre curto nos shows dos Gangsters, e “Frases”, que me lembra o Chico, filho da Flá.

E aí, lembrei: em abril teve show deles e eu não quis ir.

O máximo que posso fazer, então, é deixar aqui a dica, a minha redenção e a esperança de rolar outro show em breve.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O Fim de um Ciclo*

(Para a Flá)

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu...

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.


Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és.

E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.



*Dizem que esse texto é do Fernando Pessoa, poeta e escritor português. Mas, como esse crédito vem da internet, eu não posso confirmar a autoria. Vale, então, pelo significado da mensagem.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Etnocentrismo, entendeu?


Dica da Key, que sabe do meu vício por tirinhas e quadrinhos.
Essa vem da série "Burka Babes", de Peter De Wit, de 2008.
Gostei tanto, mas tanto, que entrei no site da Amazon e comprei um exemplar...
Você encontra outras tirinhas da série no site da revista semanal francesa Courrier Internacional.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Um Teto Para Meu País

Desde que eu era mais nova eu procurava algum jeito de ajudar as pessoas que não foram tão abençoadas como eu pela vida. Pensei em orfanatos, asilos, abrigos, etc. E foi então que, com 26 anos, me apresentaram essa ONG. Um Teto Para Meu País é uma organização formada apenas por universitários, jovens que colocam a mão na massa. Constroem casas em favelas e comunidades carentes, para aqueles que moram em lugares inacreditáveis e inaceitáveis, com a família inteira. Eu poderia fazer um texto enorme aqui para explicar tudo direitinho, mas a questão é que neste sábado dia 29/08/09 terá a 1ª Grande Coleta. O que é isso? Jovens em diversos pontos da cidade, em esquinas mais precisamente, arrecadando dinheiro para mais uma construção dessas casas. O nome da coleta é "Construa com R$5,00", porque se cada carro que falarmos doar apenas essa quantia já vamos conseguir construir um número significativo de casas. Quem se interessar e quiser saber mais pode entrar no site. Vale a pena, porque é uma iniciativa muito legal! Fica a dica...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Entendeu?

"É preciso esclarecer: se todo exotismo é um tipo de diferença, nem toda diferença é exótica; a diferença compara e relaciona, já o exotismo separa e isola; a diferença produz uma teoria política, o exotismo produz militância à parte da etnografia".
Do texto "Análise antropológica de rituais", de Mariza G.S. Peirano

Esse ano me propus a fazer pós-graduação uma vez por mês lá em Buenos Aires e estudar (e como!) antropologia. Sempre me interessei pelas ciências sociais e a possibilidade de estudar uma de suas áreas em outro país latino-americano me desafiou.

Para quem não sabe, e sempre me pergunta por que escolhi essa área, a antropologia tem a mesma base do jornalismo para mim. É uma ciência que estuda o homem e a humanidade em todas as suas dimensões; a relação do homem com o outro, seus hábitos, seus mitos, suas crenças, seus rituais, suas linguagens.

Acredito que a melhor maneira de se produzir uma boa reportagem é vivenciar aquilo que se pesquisa. Ir a campo MESMO. Na antropologia, isso é feito, assim como no jornalismo, a partir dos três conceitos básicos de olhar, escutar e escrever; e ainda com base na etnografia, metodologia de observação e análise de grupos humanos, na busca por relatar, com a maior fidelidade possível, a vida de cada um deles.

Tenho certeza de que vou entender e refletir sobre muita coisa interessante durante o curso. Como logo na primeira aula, em que aprendi sobre etnocentrismo, a maneira de ver o mundo a partir do conceito civilizacional de superior, ignorando as diferenças em relação aos povos tidos como inferiores. Ou seja, como se o que se sabe e se conhece, a cultura e os valores, fossem superiores e mais corretos do que de outras sociedades muitas vezes consideradas “exóticas”. É a tendência do ser humano de repudiar ou negar tudo que lhe é diferente. Preconceito puro e totalmente recorrente nos dias de hoje.
Antropojornalismo, no Observatório da Imprensa, em 2001.

sábado, 22 de agosto de 2009

A tal da gripe

Estou assustada com essa nova (que já nem é mais tão nova assim) gripe. Suína, A, H1N1, chamem como quiser, mas está sim, realmente preocupante!

Meus alunos de 4 anos estão sabendo o que está rolando, o que por um lado é muito bom, pois eles são um alvo muito grande, por outro lado é terrível, porque mostra que o buraco é mais embaixo.

Confesso que eu mesma estava achando um pouco de exagero, mas a mídia, ao contrário do que muitos pensam não está mostrando demais, está mostrando de menos, escondendo um pouco da situação para não virar um caos.

Bom, sem extremismos e máscaras bizarras fica aí o alerta de lavar sempre as mãos, se ficar gripado se cuidar, e procurar deixar o corpitcho em dia!

PS: Siiim, voltamos a postar!!! =)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Eu adoro a Vila Madalena

Como uma boa fã de cerveja gelada, sou frequentadora assídua da Mercearia São Pedro, do Filial, do Empanadas...

Trabalhei por muitos anos em Pinheiros, bairro vizinho que eu também adoro, então happy hour na Vila era sempre unir o útil ao agradável. Mas, até um mês atrás, eu só conhecia mesmo os bares. Um restaurante ou uma lojinha a mais e olhe lá.

Foi então que comecei a trabalhar na rua Fradique Coutinho, entre a Aspicuelta e a Wisard – no meio do agito.

Ainda estou naquela fase de encanto. De dia, o clima na Vila é outro. Faça chuva ou faça sol, sair para almoçar é sempre agradável, parece cidade do interior. As casas são coloridas, tem bastante árvore e muitas as pessoas almoçam nos mesmos bares em que fazem happy hour, algumas até acompanhadas de um chopinho. Às vezes, somos surpreendidos por alguma intervenção artística relâmpago.

Seja qual for a rua, há várias lojinhas modernas, de roupas diferentes, de bolsas coloridas, brechós, casa de bonecas, sebos, fora as escolas de teatro, de artes, de dança... A inspiração foi tanta que comecei a fazer aula de tecido e trapézio no Galpão do Circo, na Girassol.

Hoje, fui almoçar com duas amigas queridas no Florinda, um restaurante todo charmozinho, na esquina da Aspicuelta com a Harmonia. No cardápio, saladas, massas leves, quiches, sopas e sobremesas caseiras. Pedi a “Quentinha” - com entrada, prato principal, suco e café – que hoje tinha limonada, talharim com molho de gorgonzola e uma DELICIOSA sopa de abóbora. Eu não tomo café, mas o lugar é perfeito para tomar um ou comer um bolo caseiro durante a tarde. Fica a dica, pois é comida ótima a preço justo!

Na volta, me deu vontade de parar em todas as lojinhas (o que não foi possível porque eu já tinha feito muito tempo de almoço) e acabei elegendo, por enquanto, a Aspicuelta como a minha rua favorita.


Café Florinda: Rua Aspicuelta, 181. Tel.: (11) 3814-1060

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Made in Japan


A-DO-RE-I a idéia.
Nada pior do que estar na rua segurando o guarda-chuva - não importa se é uma tempestade ou uma garoa - e o telefone tocar.
Olha que lindo, agora não é mais preciso segurar o guarda-chuva com o queixo!!!
Incrível, vai?

Li a dica no
Blue Bus e o acessório está à venda na Amazon japonesa.
Se você conseguir entender alguma coisa lá, além dos números, me avisa?

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Tem alguém aí?

Que feio. Dois meses sem passar por aqui...

Mas hoje é segunda, o final de semana foi ensolarado.Parece que São Pedro resolveu manter o céu azul e o clima delicioso. Tá todo mundo mais alegrinho por ai.

Nada melhor para começar bem a semana e voltar a escrever, assim como o sol voltou a brilhar em São Paulo.


E, Fê, isso é uma convocação!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Inesquecível

Cheguei sábado de viagem. Ainda tô processando tudo. Na verdade, processando inconscientemente, coisa que eu pratiquei muito nessas férias. Deixar rolar, sem ansiedade.

Ontem fui almoçar com a Juli e a Flá, duas lindas, mais o Chiquinho. Quando voltei para casa, me enfiei na rede com meu irmão e a Lu. A rede lá da sala de televisão é de casal, bem grandona, cabe na boa três pessoas enroladas em um cobertor. Assistimos um pouquinho Animal Planet, o "canal dos bichos" - programa preferido do meu irmão em domingos friorentos. Depois, assistimos a um filme japônes que a Lu precisava ver para a faculdade. Entre dormidinhas durante 118 minuto, adorei a história de "Depois da Vida", de Hirokazu Kore-eda.

Depois que as pessoas morrem, elas vão para um lugar onde têm três dias para escolher um momento inesquecível da vida para rever antes de partir para a eternidade. Só um. Quem não consegue escolher, fica lá trabalhando para ajudar as pessoas que chegam. Imagina, dos meus 25 anos escolher só um momento inesquecível. Difícil.


Em outra parte, como num exercício para ajudá-los, essas pessoas que os ajudam propõem que eles pensem nas lembranças mais antigas de suas vidas. E concluem que a maioria das pessoas lembra de coisas que se passaram entre 3 e 4 anos de vida. Verdade! Eu lembro de estar em Atibaia com a minha tia e com as minhas primas, a Ju e a Baia. A Baia tinha acabado de nascer, porque a Biti ainda a amamentava, então, eu devia ter uns 4 anos. Indo mais longe, lembro de estar no colo da minha mãe mamando. Juro, lembro das sensações, do cheiro e do calor e do conforto do colo dela. Mas não sei se é lembrança mesmo ou memória inventada com base em fotos e histórias que ela me conta...

Eles dizem também, no filme, que se a gente entra na água, fecha os olhos e bóia, temos sensações de lembrança de quando estavamos no útero da nossa mãe. Outra verdade. Eu adoro entrar na piscina ou numa banheira quentinha, fechar os olhos e "escutar" o silêncio da água. Paz.

Temas pra pensar por dias, vai?

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Viajar é viver o meu infinito particular

Fê, meu amor!

Confesso que durante todos esses dias não tive a menor vontade de escrever.

Faz duas semanas que estou em Buenos Aires e ainda tenho mais três pela frente. Que delícia é essa cidade. Uma São Paulo mais organizada, menor e mais européia. Há várias salas de cinema, museus e teatros por aqui. Como a cidade é beeeeeem menor que São Paulo e o centro é vivo, fica fácil estar ir a vários lugares. Eu, por exemplo, já fui 4 vezes ao cinema, uma ao teatro, em dois museus e a três feiras de rua. Em duas semanas!!! E olha que eu não tô uma turista enlouquecida que precisa conhecer tudo o mais rápido possível.

Eu não sou muito de comer doce, você sabe. Mas aqui eu estou simplesmente viciada em Dulce de Leche. Os sorvetes aqui são demais, perdem por muito pouco para os italianos que eu tomei em Florença. E a cada esquina da cidade há uma confeitaria, tipo as nossas padarias, só que especializadas em facturas, pãezinhos doces recheados. Os meus preferidos? De dulce de leche, claro. Custam só 1 peso...

E os vinhos? Baratíssimos!!! Buenos Aires não está mais tão barata como diziam ser há alguns anos, mas mesmo assim eu já sai pra jantar várias vezes e sempre tomei vinho. Muito bom.

Como uma boa cervejeira que sou, sempre que posso sento num bar e peço uma Quilmes e uma empanada de jamón e queso (queijo e presunto), como fazem quase todos os argentinos.

Você ia amar as feiras de rua daqui. São várias, por sinal. Eu moro em Palermo, o bairro mais badalado, onde estão vários restaurantes, bares e lojas descolados. No final de semana, aqui tem a feirinha da Plaza Serrano. Em San Telmo, um bairro antiguinho, todo charmoso, tem uma feira de antiguidades tipo a da Benedito Calixto, só que bem maior. Comprei um brinco rosa num brechó por lá. E na Recoleta, bairro de gente rica, tem outra feirinha de artesanatos e roupas. Lá comprei um chapéu todo retrô, rs. Outro lugar que você ia amar, e minha mãe também, é a livraria El Ateneo, da Avenida Santa Fé. Ela fica dentro de um antigo teatro, tipo o Municipal de São Paulo, sabe? Incrível. É considerada uma das mais lindas do mundo.

Puerto Madeiro era o antigo porto de Buenos Aires. Superimportante para toda a Argentina. Estava abandonado e faz alguns anos que foi restaurado. Hoje virou o ponto turístico para turistas abonados. Nas margens dos diques estão empresas importantes, apartamentos caríssimos, restaurantes e baladas igualmente caras. Fui numa balada lá na sexta passada.

Ainda não conheci La Boca, mas assim que puder eu vou. É um bairro antigo também, mas que virou periferia e depois revitalizado. Dizem que tem casinhas coloridas e coisas bacanas para ver. Depois eu te conto como foi.

O que eu mais gosto de fazer é sair andando pelas ruas e avenidas cidade. Como eu disse, a cidade é pequena e com disposição dá para ir andando para todos os lados. Agora ta fazendo bastante frio e alguns dias chove, então eu tenho que ter bastante disposição MESMO para sair andando. Uma coisa ruim desse tempo é que me dá preguiça de ir aos parques de Palermo, que são lindos. A cidade toda é super arborizada, para falar a verdade. No centro e nos bairros mais afastados há várias praças lindas. Cidade européia...

Sabe uma coisa que eu adorei? O cabelo das argentinas. Bom, elas são lindas, mas o jeito como elas arrumam o cabelo é demais. Sempre uma presilinha, um tic-tac, alguma coisa para enfeitar. Fora o corte, todo repicado e modernoso. Adorei! Mas sabe que nem todos os homens têm mulets? Falando nisso, tenho que dizer, porque até a minha mãe já me perguntou isso: sim, o que dizem é verdade, os homens argentinos são LINDOS. No metrô, na rua, o hippie que vende coisas da calçada, todos, rs.

Segunda que vem é feriado aqui, então eu vou para Mendoza visitar a Eliana, minha amiga argentina. É a cidade do vinho, no pé da Cordilheira dos Andes e próxima ao Aconcágua. Vou comprar um vinho bem gostoso para a gente tomar quando eu voltar, tá?Na primeira semana de junho quero ir a El Calafate, ver as gelerias de Perito Moreno. Pelas fotos que vi, deve ser lindo. Se não me engano, tá chovendo por lá agora...ui!

Por enquanto é isso, Fefs. Depois te escrevo e conto mais. Afinal, tô de férias, né? Não quero gastar meu precioso tempo em frente ao computador... E não vou postar fotos para não perder a graça. Quando eu voltar fazemos um jantarzinho lá em casa regado a vinhos argentinos e eu te mostro tudo. Que tal?

Te amo, pequena.

Beijos, Gabi

sábado, 9 de maio de 2009

Crepúsculo

Gosto muito de ler, sou uma leitora assídua, e gosto de ler sobre diferentes assuntos, e estilos. Já li várias biografias (Janis Joplin, Isadora Duncan...), livros de crônicas, de comédia, mas o meu forte ultimamente estão sendo os romances. Tudo começou quando eu li Feliz Ano Velho, me apaixonei logo de cara, e depois li Blecaute, do mesmo Marcelo Rubens Paiva. Após isso demorei a achar um livro que prendesse tanto a minha atenção, e foi então que apareceu um certo bruxo em minha vida. Chegou a era Harry Potter, outra perfeição da literatura. Arrisco a dizer que é a história com mais riqueza de detalhes que eu já li, e a saga que mais me intrigou e que me fez mergulhar de cabeça em seu mundo.

Em seguida vieram mais três: O Caçador de Pipas, A Cidade do Sol, e A Menina que Roubava Livros. Foi uma época divina! Um melhor que o outro. Os dois primeiros ao mesmo tempo tão parecidos e tã
o diferentes. E o último mencionado, uma lição de literatura. Muito bem escrito e muito, muito interessante. em seguida li A Casa dos Espíritos, que no começo foi difícil, mas que me prendeu demais a atençãio também.

Até que eu descobri então, relutante, pelo assunto que aborda, o Crepúsculo. Nunca imaginei que ele fosse tão absurdamente bom. Bom que eu digo, de estar no trabalho e só conseguir pensar nos personagens, falar deles pras pessoas, se imaginar lá, vivendo aquela situação, se apaixo
nar. A autora Stephenie Meyer merece meus aplausos em pé, pois li o livro em menos de uma semana, devorando-o! Agora lerei os outros, Lua Nova e Eclipse.

Assunto para um próximo post: Filmes x Li
vros!!!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Loucos por cachorro


Eu gosto deles de qualquer tamanho, cor ou raça. Cachorro, na minha opinião, é uma pessoa fantasiada de bicho. Eles são amorosos, amigos, companheiros, te defendem a qualquer custo, e ainda por cima te divertem.

Sou de uma família que não vive sem cachorros. Fui criada com eles, aprendi a engatinhar lado a lado, puxava rabo, orelha, passeava na rua, levava pra viajar, contava histórias, brincava no quintal. Hoje em dia tenho dois, um pequeno e um grande, mas não faço nem metade das coisas que fazia quando era criança. Tenho um pouco de inveja das crianças que conseguem aproveitar muito mais a vida do que os adultos.

Cachorros pequenos são chatos, tem o latido estridente, mas quando são comportados são como príncipes e princesas, com aquele charme e requinte. Já os grandes são brincalhões, chamam atenção, são imponentes e menos chatos quando resolvem latir, pois não latem por qualquer coisinha que se move na frente deles. Mas cada cachorro tem sua personalidade, seu modo de agir, não dá pra generalizar.

Pode ser Labrador, Basset, Pastor Alemão, Rottweiler, Pit Bull, Bull Terrier, Dálmata, São Bernardo, Poodle, Collie, Cocker, Schnauzer, Shitzu, Maltês, Pug, Vira-Lata, ou qualquer raça existente no mundo. Cachorro é tudo de bom!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Frase do dia

Sinta o medo, mas não permaneça nele.

sábado, 4 de abril de 2009

Porque a gente gargalha depois do susto

- hahahahahahahahahaha
- hahahahahahahahahahahahahahaha
- hahahahahahahahahahahahahaha
- ...
- ...
- ...
- mmfff, snif, snif, BUÁÁÁÁÁÁÁ
- Não, não. Fica calma, não chora, já passou.
- É, não precisa chorar, eles já foram embora e não aconteceu nada com a gente!
- Mas é que eu me assustei, eu tô nervosa...

Zoológico, piquenique, circo, Mc Donalds. O dia começou às 11h e era quase 22h. As crianças estavam felizes. Estávamos cansadas. Já tínhamos nos perdido na ida e seguíamos uma amiga para achar o caminho de volta. Zona Leste desconhecida. Já tinham lavado o pára-brisa do carro duas vezes sem que a gente quisesse. O ar-condicionado quebrou e fazia uns 30 graus lá fora. O vidro estava aberto. Estávamos cansadas. Três adultas, três crianças.


Eles chegaram gritando, deviam ter uns 12 anos. “Perdeu, perdeu”. Um deles tinha uma arma e foi para o lado da minha amiga. O outro usava uma camiseta branca e um boné. Esse parou na minha janela. “Me dá o celular”, “Eu vou atirar”. Ela, desesperada, tentou fechar o vidro, tentou andar com o carro. Num segundo, pensei: “meu celular tá no bolso da blusa, minha bolsa tá escondida atrás do meu pé, ele não viu nada, não tenho o que entregar”. Ele enfiou a mão dentro do carro, pegou um desses jornais que distribuem no farol. Procurei alguma coisa e entreguei uma caixinha de fósforo. “Não tenho nada!”. Ela, no desespero, ainda abriu a bolsa na frente do menino armado, procurou alguma coisa e entregou um perfume que ganhou da sogra. Um jornal, uma caixinha de fósforo, um perfume. O farol abriu, os dois saíram correndo.

Tudo isso deve ter durado um minuto, no máximo. Eles pareciam nervosos, inexperientes. Coincidentemente, nós duas deduzimos que a arma era de brinquedo. Ela, com o “brinquedo” apontado em sua direção. Pura dedução e um grande erro. Nessas horas, dane-se o celular, a carteira, a bolsa. Entregue tudo. Mas é difícil controlar a cabeça e tomar decisões em momentos como esse. Ainda mais com a responsabilidade do cuidado com três crianças. Mas foi como conseguimos agir... em um minuto.

- Mãe, por que você deu risada?
- Sabe quando o seu pai te dá um susto? Na hora você tem medo, mas depois solta aquela gargalhada gostosa, não é?
- É, mãe. Então posso cantar uma música? “Se você está contente bata palmas...”

31/01/2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009

É isso, na verdade.


Não tem tu, vai tu mesmo.

...mas, sabe, a sensação é de que tudo que aparece é só um prêmio de consolação. E que na verdade o pedacinho conseguido daquilo que tanto se quer até traz uma imensa sensação de plenitude deliciosa na hora, mas só completa o espaço naquele momento; depois é tudo sugado e fica um vazio. Sim, de certa forma isso já estava combinado, mas o negócio é forte e fica inevitável não criar nada de expectativa. É, expectativa é sempre uma merda. Esse meio termo é cruel, entende? No fim das contas, e por maior que seja o esforço, acaba que nada preenche de verdade...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Frase do dia

Hey Sugar, take a walk on the wild side.

quarta-feira, 25 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

Frase do dia

E se perdeu no labirinto dos pensamentos poluídos pela falta de amor.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Gilberto Wasabi

- Kelly, você sabia que o wasabi é um nabo?

- Ãh? Como assim, o que isso significa?

- Ué, que o wasabi é um nabo!

- Aaaaaaaaaah tá, eu tinha entendido que o Kassab é um nabo.

Um nabo, eu???

segunda-feira, 2 de março de 2009

Pois é... o Carnaval!

Eu ia passar em branco por esse tema, porque esse ano meu Carnaval nem teve tanta cara de Carnaval. Mas como eu sou brasileira percebi que não tem como escapar. Esteja onde estiver o Carnaval estará lá. Seja no axé, no samba, nos carros alegóricos, nas marchinhas, nos bailes de salão, nas espumas na mão das crianças, serpentinas e confetes.

Conheço pessoas que dizem que Salvador tem o melhor Carnaval do mundo, com aquela muvuca toda, trios elétricos, e muito beijo na boca. Também conheço pessoas que acham Minas Gerais possui o melhor Carnaval de todos. Eu particularmente conheci São Luis do Paraitinga ano passado, e apesar da superlotação achei bem bom, e que pelo ano passado já ter sido cheio, nesse ano deve ter sido impossível, então já saturou, e há ainda quem diga que não existe nada igual desfilar numa escola de samba.

Acho que esse foi o motivo que eu ia passar em branco por esse tema. Porque eu não gosto de samba, nem de carros alegóricos, não gosto de axé (apesar de já ter tido a minha fase), não gosto de muvuca (acho que to ficando velha), e Minas Gerais no Carnaval não me traz boas recordações. Mas não tem como escapar, eu achei que ficando na praia, bem quieta conseguiria sair ilesa, engano meu. Crianças pelas ruas jogando espuma nos carros, nos pedestres, nos ciclistas, nos cachorros. Bexigas de água, ou de xixi (vai saber), sendo estouradas em todos os cantos. E isso tudo sem mencionar o tanto de gente que brota do chão nessa época. Da onde sai tanta gente? Fora que a televisão é Desfile das Escolas de Samba. Porque é claro que numa casa cheia de gente, sempre tem um ou dois que querem assistir.

Enfim, mas como tudo tem a sua compensação, lá no fundo eu acho o Carnaval uma festa boa. Vou passar a comemorar agora todos os anos, o Carnaval!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Essa droga de Internet

Passei alguns dias sem computador em casa e pude perceber o tanto que a Internet pode distanciar pessoas. É bem controverso na verdade, pois se pensarmos pelo lado geográfico, naquelas pessoas que estão bem longe, é claro que a Internet é uma maravilha, MSN, Skype, webcam, entre outros. Mas e se pensarmos nas pessoas que estão perto? Faz quanto tempo que você não telefona para aquela amiga que você não vê faz tempo, mas fala de vez em quando no Messenger? Faz quanto tempo que você não reencontra seus amigos da faculdade/escola? Faz quanto tempo que você não escreve outra carta?

Outro dia recebi cartões postais de um amigo que estava fazendo mochilão pelo mundo e percebi o quão rico é receber algo com a letra da pessoa, sentindo a emoção do outro lado, vendo que realmente lembraram de você, e não simplesmente foi avisado pelo orkut ou por um nick explicativo da vida.

É claro que Internet é maravilhoso, abre muitas portas, muitos caminhos, um ótimo meio de comunicação, até de paquera. Mas pensem nisso. Lembrem do valor de receber um bilhetinho, ou de um telefonema com aquela voz tímida e nervosa, ou até mesmo ansiosa, do outro lado da linha. Certas coisas não tem preço.

Sinto pena até dos pré-adolescentes de hoje em dia, que não saberão como que é esperar que o telefone de casa toque, e você ter que sair correndo para atender antes da sua mãe e ficar fofocando ou namorando por horas. Posso estar enganada, mas acredito que a magia das paqueras e das primeiras paixonites se perca nesse mundo virtual, onde tudo se resume a orkut e MSN. Ah e claro ao bendito celular. Não existe mais a magia da surpresa. As vidas estão lá expostas, para quem quiser ver.

Viva os papéis de carta, principalmente os decorados, e viva as canetas coloridas!!!

Lição

- Teacher, hoje eu não quero ir pro rest (descanso).

-Por que não Luísa?

-Porque no rest tem tv, e tv emburrece!

Eu, 26, e Luísa, 6

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Frase do dia

Mudança é a lei da vida.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Na sala de aula

- Olha a teacher Fê desenhou ela mesma!

- Isso mesmo, sou eu sim.

- Nossa teacher até seu "crocs" vc desenhou né?

- É desenhei igualzinho.

- Hum, eu tenho "crocs" também, mas não dessa cor. Tá muito fora de moda.


Eu e Bruno, 5 anos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sabedoria hollywoodiana

Benjamin Button, em uma carta para sua filha:

"For what it's worth: it's never too late or, in my case, too early to be whoever you want to be. There's no time limit, stop whenever you want. You can change or stay the same, there are no rules to this thing. We can make the best or the worst of it. I hope you make the best of it. And I hope you see things that startle you. I hope you feel things you never felt before. I hope you meet people with a different point of view. I hope you live a life you're proud of. If you find that you're not, I hope you have the strength to start all over again."



sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Fato.

"Quando eu atravessava aquela rua, morria de medo
De ver o teu sorriso e começar um velho sonho bom
E o sonho fatalmente viraria pesadelo
Ali, bem mesmo em frente a um certo bar, Leblon"
Tesoura do Desejo

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

????

Acabei de dar à luz meus 4 filhos gêmeos. É, quádruplos. Só eu e uma babá para cuidar deles. Troca a fralda de um, dá de mamá para o outro, coloca o terceiro para dormir, dá banho no quarto, volta para o primeiro, que já precisa trocar a fralda de novo. Eles são lindos, bem branquinhos e cheirosos.

Pausa. Outra história.

Eles cresceram. Têm 4 anos. Cabeludos como o meu amigo Lucas na época do colégio. Sim, loiros. Têm nome, até. Tico, Nico, Téo e Matheus. Sim, Matheus com TH. Um corre-corre danado em casa. Mas são lindos, todos.

Pausa. Outra história.

Corre, corre. Lindos, loiros. Meus filhos. Já estão tão grandes. Corre, corre. Nico, Tico, Matheus, Téo, Raul, Pedro. Nãããããão. São só quatro, Gabriela, não tem nada de Pedro nem de Raul! Ah é... Não posso esquecer os nomes: Tico, Nico, Téo e Matheus. Nossa, tô sonhando isso faz uma semana, já? Não, não, ainda é a mesma noite. Quer dizer, o relógio já despertou umas três vezes, deve ser oito e meia. Hora de acordar?

Sonhar com gêmeos é prosperidade. E sonhar com quádruplos, significa o quê?

domingo, 25 de janeiro de 2009

Luxo

Paul Varjak to Holly Golightly

"You know what's wrong with you, Miss Whoever-you-are? You're chicken, you've got no guts. You're afraid to stick out your chin and say, "Okay, life's a fact, people do fall in love, people do belong to each other, because that's the only chance anybody's got for real happiness." You call yourself a free spirit, a "wild thing," and you're terrified somebody's gonna stick you in a cage. Well baby, you're already in that cage. You built it yourself. And it's not bounded in the west by Tulip, Texas, or in the east by Somali-land. It's wherever you go. Because no matter where you run, you just end up running into yourself."




Breakfest at Tiffany's

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Meu novo vício


Ando meio viciada em quadrinhos. Essa semana entrevistei os gêmeos Gabriel Bá e Fábio Moon para a revista da Daslu. Os caras são muito bons, super premiados no mundo pelos trabalhos incríves que produzem. Para conhecer mais, dá uma olhada lá no 10 Pãezinhos.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Conversê

A CRIANÇA QUE HÁ DENTRO DE MIM
- Bom dia, senhora Gabriela, sou Ingrid da editora Panini.
- Bom dia, Ingrid!
- Estou ligando para renovar a sua assinatura da Turma da Mônica com uma promoção que dá direito a 2 anos e meio de revistinhas em sua casa, além do Almanaque da Mônica durante todos os 30 meses.
- UAU! Pode renovar!!! [com máxima empolgação]
- A senhora quer que eu coloque assinatura no nome das crianças?
- Mas que crianças? Tenho 25 anos, mas a assinatura é minha mesmo!

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DIETA
Amiga: Terça eu tive um almoço com um cliente. Ah menina, vai saber, né? Me arrumei toda e passei até lápis de olho...
Gabi: E aí? E o cara era bonitão?
Amiga: Cheguei lá e ele tava com a namorada. Modelo da Fashion Week...
Gabi: Ui!
Amiga: Pedi tomate, né?

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SHAME ON ME
Gabi: Ti, mandei um e-mail por assessor e olha que ele me respondeu:

----- Original Message -----
From: João
Sent: quinta-feira, 22 de janeiro de 2009 10:00
To: Gabriela Borges

Gabriela,
Estou te enviando as respostas.
Qual é seu time?
João


Tina: Time?
Gabi: É! Será que ele quer saber qual o meu time de futebol? Hahahaha
Tina: Ah, responde que você é Sãopaulina!


----- Original Message -----
From: Gabriela Borges
Sent: quinta-feira, 22 de janeiro de 2009 10:48
To: João - Assessor

Obrigada, João!
Você acha que consegue me mandar ainda hoje, quinta?
Meu time de futebol? rs
Se for, torço para o São Paulo.
Gabriela


Gabi: Mandei, hahahahaha
Kelly: Mas Gabi, será que ele não queria saber qual o sei time, em inglês?
Gabi [roxa de vergonha]: Ahhhh, era isso!


Quatro minutos depois...


----- Original Message -----
From: João
Sent: quinta-feira, 22 de janeiro de 2009 10:52
To: Gabriela Borges

Gabriela,
Abaixo as respostas . . .
João


Vanessa: Ah, relaxa, pelo menos ele respondeu. E ele que escrevesse em português ou falasse deadline, como a gente diz!
Gabi: Vergonha, MUITA vergonha!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Chega mais, 2009!

E 2009 começa! Começa anunciando que será um ano bom. Claro que a gente sempre faz mil promessas na virada, faz pedidos nas sete ondas, e espera que tudo mude. Mas se conseguirmos realizar pelo menos quatro dos desejos e mudar pelo menos alguma coisa já está de bom tamanho.

Pra mim só energias boas, anunciando que esse ano vai ser porreta, como diriam lá no nordeste.

Passei a virada na Ilhabela, que devia ter gente pendurada, pq não cabia nem mais um alfinete dentro daquela ilha. Mas passei em grande estilo, em uma festa, numa mansão de frente pra praia, com música eletrônica, muita gente bonita, namorado e amigos. E eu acredito que o jeito que passamos a virada é mais ou menos como será nosso ano. Se o meu for assim, está realmente bom. E empregada ainda por cima!!!
Agora é só ir vivendo, sem deixar a peteca cair, esbanjando juventude por aí...