sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

BOAS FÉRIAS!

2008 foi um ano estranho, mas podemos encher o peito e dizer:

A GENTE ESBANJOU!

E vai continuar esbanjando juventude, sempre.


Um ótimo Natal, comidas gostosas, presentes legais e risadas com a família.

Uma festa de ano novo incrível, cheia de gente bonita, drinks e risadas também. Pulem as sete ondas, beijem na boca e façam pedidos!

E que 2009 seja ótimo, com muitas novidades, festas, amigos, saúde, dinheiro, felicidade e, por favor, muita muita muita, mas MUITA PAZ.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Blá blá blá no fim de tarde

Sempre Gabriela diz:
meu, posso falar?

Sempre Gabriela diz:
tão bom excluir do MSN!

Fê diz:
ahahahaha

Sempre Gabriela diz:
sério, não o vejo, nem lembro que ele existe

Fê diz:
aham, tô percebendo, rs

Sempre Gabriela diz:
hahahaha

Sempre Gabriela diz:
verdade

Sempre Gabriela diz:
claro que lembro dele

Sempre Gabriela diz:
mas é mais sussa, não fico vendo ele online

Sempre Gabriela diz:
MSN é uma merda, né? Essa que é a verdade

Fê diz:
sim... uma merda!! é uma faca de dois gumes... pode ser maravilhoso, mas tb pode ser uma merda

Sempre Gabriela diz:
é bom pra nós duas, que mesmo nos falando 24h por dia pelo MSN, sabemos que temos que nos ver pessoalmente. E a gente não fica entendendo errado o que a outra disse. Mas isso é tão exceção...

Sempre Gabriela diz:
Nossa, essa conversa dá um post!

Fê diz:
experimentou o brinco?

Fê diz:
ahahaha, dá mesmo!

Sempre Gabriela diz:
siiiiim, usei ontem no date

Fê diz:
uhuuuuuuuuuu agora me senti importante

Fê diz:
ficou bonito?

Sempre Gabriela diz:
lindo.

Sempre Gabriela diz:
vou te dar um presente tb.

Sempre Gabriela diz:
ainda não comprei, mas vou te dar

Fê diz:
aaah não precisa!! não te dei esperando outro em troca

Sempre Gabriela diz:
eu sei, cabeção

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Minha coleção particular de grandes babacas

Não, eu não vou publicar o texto que escrevi ontem. Ficou rancoroso e negativo demais. Definitivamente, não. Em vez disso, tiro proveito da criatividade dos outros e reproduzo parte de um texto do "fudido" Mágoa de Caboclo.


ATÉ!

Por Kátia Mello

"- nossa, eu acho que eu nunca mais vou me apaixonar assim na vida.

- eu também achava. até ele aparecer. mas ele é um babaca, ele é um completo babaca - e não é porque ele não me dá bola que eu penso isso, eu sei que ele é um babaca desde sempre. tá na cara dele, no jeito que ele lida com as pessoas e com a vida. porque eu já me apaixonei por outras pessoas que não queriam nada comigo e elas simplesmente avisavam, não é assim que funciona? a gente avisa, vira amigo. mas nem isso ele consegue fazer. ele não consegue ser imaturo e fugir de mim, ele não consegue ser maduro e falar que não quer ficar comigo. eu o convido para sair, ele não responde. depois vem conversar - muito - comigo. eu tento ser legal, nem isso ele faz. então ele é só mais um babaca pra minha coleção particular de grandes babacas.

- mas você tá apaixonada! por que você se apaixonou por ele, afinal?

- a gente não escolhe, né? as paixões acontecem gratuitamente. a dele não aconteceu e ele não sabe o que fazer comigo. a minha aconteceu e eu não sei o que fazer com ele. eu me sinto perdida dentro de mim, principalmente porque eu sei que a única saída é superar isso, é esquecer, deixar passar. e o fato de ele ser um babaca deveria me ajudar, mas eu sigo tentando conquistá-lo. a gente nunca vai crescer, o amor sempre vai ser um resquício adolescente, sempre vai fazer a gente de bobo, vai fazer a gente parecer imbecil e cafona eternamente."


Disse tudo, Kátia. Afinal, o amor era só mais uma fatia de maçã.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Qual é o seu?

Apelido é uma coisa que todo mundo tem, pode ser o diminutivo do nome, o sobrenome, o lugar aonde a pessoa nasceu, pode ser aquele que ganhamos da família, dos amigos na escola, no prédio, aquele que odiamos, ou aquele que achamos bonitinho. Eu mesma já tive diversos apelidos: Fê, Fezinha, Fef´s, Fefa, Nani, Magrela, Maguinha, Her, Pepina, Xixa, Fefe, bailarina, loira, entre outros que eu provavelmente não me lembro.

Tem apelido de namorado, que geralmente é ridículo, mas que pros casais é a coisa mais normal do mundo. Mô, Mozinho, Amor, Amore, Amoreco, Benhê, Namo, entre outros, que são mais pessoais e também mais ridículos.

Os apelidos que pegam geralmente são aqueles que a pessoa não gosta, principalmente entre os homens. Bafo, Gordo, Pezão, existe uma infinidade deles e que são em sua maioria ofensivos.

Entre as mulheres existem os apelidos para se referir às outras mulheres que não gostamos por algum motivo, loira aguada, gorda, feiosa, girafa, anã, narigas.

Existem também os apelidos que são mais famosos do que os próprios nomes, pessoas que são tão conhecidas por seus apelidos, que nem sabemos seus verdadeiros nomes da certidão de nascimento. Existem muitos desses casos no mundo dos famosos.

Os apelidos ganhados em família dificilmente se espalham pra vida social, a não ser por descuido, ou alguém de língua grande que sai espalhando por aí.

Apelidos no diminutivo podem ser um tanto quanto irritantes. Quando vemos no orkut do namorado/ficante/peguete/ex/futuro um scrap de uma qualquer que o final do nome seja “inha” a raiva é sempre maior do que uma simples pessoa com o nome normal. Ou então quando te apresentam um cara gato, alto, lindo, perfeito e seu nome termina com “inho”, já acaba toda aquela impressão imponente que você teve quando avistou o belo rapaz. Mas também pode ser algo benéfico. Falo isso com conhecimento de causa, afinal, para muitos, eu sou a Fezinha.

E o seu? Qual é?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dezembro já chegou

Mais uma vez, final de ano batendo na porta. O Papai Noel deve estar trabalhando que nem louco, as pessoas já não agüentam mais, todos precisam de férias, as mães, tias e avós já estão se organizando pra saber onde vai ser a ceia, quem vai levar e quem vai fazer o que. Shoppings lotados, pessoas com centenas de sacolas, lojas faturando horrores.

Mas fora isso tem as partes boas, a contagem regressiva para sair de férias, o sol que já começa a aparecer com força, e o verão que deixa as pessoas mais sorridentes.

Final de ano também é época de fazer um balanço do que foi bom e do que foi ruim, uma retrospectiva. E as promessas para o ano que vem chegando. E é claro, época de fazer uma cartinha pro Papai Noel.

Eu estou aqui pensando na minha, no que pedirei pro bom velhinho, e o que eu agradecerei a ele, por esse ano que passou, que foi tão surpreendente, tão diferente, e que passou tão rápido.


Vou esperar a cartinha da Gabi, e aí postaremos as duas juntas...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

É mesmo?

Você não gosta de segundas-feiras ensolaradas? Pois eu gosto.
Principalmente quando ela começa depois de um final de semana delicioso, com muito sol. Quando logo de manhã chega uma mensagem fofa no celular. Quando na hora do almoço eu vejo que sair de cena por dois meses pode significar uma leveza e uma plenitude enorme e, até mesmo, inesperada. Quando a gente percebe que tá total esbanjando. Quando o chefe libera para ir embora às 18h45. Quando ainda é dia no fim do expediente e dá para perder uma horinha na livraria gostosa perto do trabalho. Quando eu combino com a amiga um açaí do lado da loja que o outro amigo está trabalhando, e faço uma visitinha. Quando a noite tá gostosa. Quando eu saio da loja com uma sandália linda. Quando vou dormir cedo. E plena.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Frase do dia

Sometimes good thing fall apart so better thing can fall together.


Daqui.

Aliás, peguei no 100 mililitros. A gente a-ma esse blog!

Hoje é o seu dia, que dia mais feliz!

Um dia a gente acorda e resolve olhar pra trás, lá no passado, antes mesmo de chegar no pré. E percebe que muita coisa se passou, muita mesmo. E relembrando essas histórias você vê que tem certas pessoas que fizeram parte de todas elas. Que essas são as verdadeiras amizades.

Uma dessas amizades faz 25 anos hoje, e é também uma esbanjadora nata. Com seus cabelos loiros, seu enormes olhos azuis, e seus pectus fartos, já deixou muitos corações destruídos e queixos caídos.

Minha companheira da vida, uma amiga, irmã, confidente, conselheira, pé no chão, batalhadora, inteligente... poderia ficar o dia todo aqui falando das qualidades dela, mas tenho que correr e ir dar um abraço bem apertado, falar parabéns e entregar o presente liiindo que eu fiz pra ela.

E tudo isso misturado a uma linda sexta-feira de sol...


Parabéns Rê! Amomuito.

Frase do dia

A vida deveria ser feita de primeiros beijos...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Prata da casa

Nome: Gabriela Borges, a Gabi
Idade: 22 anos
O que mais ama no jornalismo: Sempre aprender coisas novas e curiosas, viajar para lugares legais e escrever
Um projeto: Viajar pelo mundo e fazer um curso de jornalismo na Europa

A nossa consultora
Para comemorar o primeiro ano da NaturaMov>, resolvemos apresentar uma consultora que conhece a revista bem de perto: a nossa repórter Gabriela Borges. Além de escrever ótimas reportagens, a Gabi também é uma consultora para lá de eficiente

Por Flávia Fontes

Todo dia na redação da NaturaMov> tem alguém procurando a Gabi. Ela é nossa consultora “oficial” e, como toda consultora, seu exemplar da Revista da Natura roda de mãos em mãos por aqui. Esse, aliás, é um de seus grandes truques: sempre está acompanhada da Revista. “Sempre estou com ela na bolsa. Mesmo que eu vá a um churrasco, por exemplo, eu a levo. Não fico oferecendo, mas pode ter alguém que queira alguma coisa”, revela.

Foi assim desde o começo. Ela lembra que em seu primeiro ciclo estava com medo de não conseguir a pontuação para fazer os pedidos. Aí aconteceu o inesperado, um dia na faculdade (Gabi cursa o último ano de jornalismo), caiu uma chuva muito forte e ninguém saiu da sala de aula no intervalo. Resultado: como estava com a revista na bolsa, começou a mostrar e logo fechou seus primeiros pedidos. Desde esse dia, conquistou muitos clientes entre os colegas de curso.

A Gabi gosta de vender e por isso, mesmo com pouco tempo de consultoria - começou em outubro de 2005 - já elaborou um monte de estratégias. Entre elas está um pequeno estoque de produtos para pronta entrega. No fim do ano, Gabi comprou um kit de Natal dos sabonetes tododia (em tamanho mini), separou um de cada fragrância e guardou em saquinhos separados para levar na bolsa. “Se uma pessoa está em dúvida, eu tenho os produtos para que elas possam sentir o perfume”, revela. A mesma tática ela usa com as amostras de perfume: sempre que alguém quer comprar um perfume, oferece as opções de fragrâncias.

Vida de repórter
A Gabi começou a trabalhar aqui na NaturaMov> em agosto do ano passado. Mas antes disso, ela já fez bastante coisa. Durante dois anos fez estágio em uma assessoria de imprensa. Depois, conseguiu ser estagiária na TPM (Trip para Mulheres), uma das revistas aqui da editora Trip (onde fica a nossa redação). Logo passou a escrever matérias para a Gol e a Pão de Açúcar. Para melhorar ainda mais na profissão, a Gabi resolveu parar um pouco e foi estudar inglês na Austrália. “Achei que era a melhor forma de aprender e, como gosto muito de viajar, uni o útil ao agradável”, diz. Nove meses depois, estava de volta ao Brasil e ao jornalismo: de novo aqui na editora, veio ajudar no site da revista Trip. Em pouco tempo, outra mudança: foi fazer o projeto editorial do site Pesca e Cia. Ano passado, a Gabi finalmente foi contratada pela NaturaMov>. “Foi a primeira vez que tive um rotina de repórter de verdade e senti uma responsabilidade maior”, revela. E ser consultora ajuda a ser repórter? “Ajuda, eu conheço mais os produtos e escrevo melhor”, diz. Nós concordamos com ela.

Os campeões de venda na redação
Ekos Castanha - polpa hidratante para as mãos
Shampoo UVplant
Sabonetes da linha Tododia

Dicas da Gabi
Ficar sempre com a revista na bolsa
Ter alguns produtos para a pronta-entrega
Montar alguns kits com sabonetes para as pessoas poderem escolher a fragrância
Ser muito organizada. “Anotar quanto vendeu, quanto comprou, qual seu lucro”
Anotar o que as pessoas compram. “Você pode oferecer os produtos novamente”

Conquistas da Gabi
Conseguiu guardar dinheiro. “Todo meu lucro vai para a poupança”
Conheceu mais gente
Acaba conversando com pessoas de áreas diferentes da revista



Ontem uma amiga aqui da redação me pediu uma informação sobre a NaturaMov>, revista que eu fiz por alguns meses na Trip e eu achei uns textos antigos. Quando íamos comemorar 1 ano da revista, a Natura resolveu acabar com o projeto por "questões estratégicas" (sempre elas). Mas nós já tínhamos feito a edição inteira, que nunca foi publicada. Eu escrevi uma matéria ótima sobre homossexualidade - a Natura era beeem menos careta - e a Flavinha, minha chefe na época e grande amiga hoje em dia, fez um perfil sobre mim. Sim, sobre mim! Fiz também o meu primeiro ensaio de fotos. Eu era repórter da revista e Consultora Natura - vendia horrores na Trip naquela época. O objetivo da matéria era celebrar o aniversário da revista com uma “prata da casa”.

Isso foi em 2005, faz três anos e eu tinha 22. Engraçado, muita coisa mudou. E eu sou jornalista, então é duplamente engraçado, pois eu costumo entrevistar e não ser entrevistada.

Minha vida tá diferente. Fiquei dois anos como repórter das revistas da Natura e depois um ano como editora. Mas acabei rodando ainda mais pela Trip e hoje sou repórter de outras revistas. Não sou mais Consultora, depois de tanto tempo não conseguia mais ouvir falar em Natura. Comprei um carro, terminei com o namorado, fui pra Europa, me formei na faculdade. Hoje, já não tenho mais o curso de jornalismo fora do Brasil como prioridade. Penso nisso, mas tenho cogitado comprar um ap e fazer uma pós por aqui.

Me fez parar para pensar...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Frase do dia

Qualquer felicidade excessivamente buscada fora de nós é absolutamente temporária.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Aquelas borboletas

Só de ouvir o nome o nervosismo toma conta. As borboletas saem do estomago e começam a passear pelo corpo inteiro. O corpo parece que vai cair de cima das pernas. O coração vem palpitando, subindo e parece que vai sair pela boca. O espelho é o primeiro objeto a ser recorrido, juntamente com a escova de cabelos, o chiclete, o perfume, e claro, a opinião da amiga sobre a sua aparência. Quando o olhar cruza o rosto fica quente, as mãos não têm lugar no espaço e ficam molhadas, o riso sai mesmo que de sem querer. A vontade de sentir o cheiro da pessoa, de dar o abraço mais demorado do mundo, e ouvir a voz no ouvido fica incontrolável. Até que chega o momento tão esperado, e as borboletas que antes estavam no estômago ficam passeando pelo ar, tornando o cenário um conto de fadas.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Aquele tipo de alegria que dura pouco

Viva o trabalho na sexta-feira do único feriado prolongado do 2º semestre de 2009. Viva!

Mas essa não é a pior coisa vivida nos últimos dias...

Terça-feira, dia 18/11, aconteceu o Prêmio Trip Transformadores, no maravilhoso Auditório Ibirapuera. Desde que comecei a trabalhar na Trip, adoro frequentar as festas da firma - sempre animadas. Até uns dois anos atrás, todo ano tinha festa da Tpm em junho, da Trip em dezembro, e depois o Show It, a premiação interna / festa de fim de ano, além de eventuais festinhas tematicas no térreo do prédio da editora. Por motivos estratégicos – sempre eles – a editora reduziu a nossa alegria ao Prêmio (que na verdade nem pros funcionários é) e ao Show It - faz tempo que não tem uma no térreo.

Tudo isso para dizer que terça estava eu lá no Auditório, arrumadinha pra festa, toda serelepe. Cheguei no horário marcado no convite, 20h30. No saguão, a recepção foi regada à prosseco, outros drinks e água. Fiquei no prosseco. Por volta das 21h começou o Prêmio. Alice Braga e Luis Miguel na apresentação, premiados bacanas, como Hermano Vianna, Monja Coehn e prof. Antonio Carlos Gomes da Costa (amigo da minha mãe, por sinal), apresentações inusitadas, algumas escorregadas, uns erros e aplausos. Volta todo mundo pro saguão. Aí sim, música, pessoas mais relaxadas, mais bebes e alguns comes. Adoro esses eventos, gente bonita, amigos, faz um social aqui, fofoca por lá, dá uma risada ali. Mas peralá, era 23h30 e eu estava mor-ren-do de fome. Eu e todo mundo. Muitos nem viram os garçons passando, mas eu e mais algumas meninas criamos um esquema ninja de perseguição e até que me empanturrei. Na hora da fome, vai canapé de parmesão, lichia com presunto parma, sushi, copinho de beringela com gosto de atum (rá) e canapé de salmão com ovas, tudo junto e de uma vez para o estômago. Foi assim. De lá, segui para a já clássica esticadinha no karaokê da Liberdade com os colegas. Já tinha parado de beber depois da quarta taça e fiquei só na água, juro. Cheguei em casa às 5h e dormi.

Até aí, tudo certo.

Maaaas, às 10h, quando acordei já um pouco atrasada para o trabalho, corri pro banheiro. Não preciso entrar em detalhes. Só digo que frequentei o toalete algumas vezes no dia, enjoei pra caraleo, tive febre e, por ordem do meu chefe, fui para o hospital. Infecção gastroinstesinal, disse a médica. Tipo uma intoxicação alimentar. Fiquei uma hora no soro, dormi umas 15 horas seguidas depois da dose cavalar de Dramin, Buscopam e seilámaisoquê, e passei a quinta-feira do feriado ensolarado na cama, vendo TV. Agora, só macarrão sem molho, canja e suco de limão sem açúcar.

É, eu que sempre me gabei por ter "estômago de avestruz" e comer dogão da USP, yakissoba da paulista e cerveja com batata frita da esquina, e por nunca passar mal, tive uma infecção gastrointestinal depois de um fino coquetel regado à prosseco e canapé de salmão. Vai entender.

Síndrome de avestruz?

***PENSATA: Quando vocês eram pequenos também acreditavam na lenda de quando a gente tinha febre a gente crescia? O que acontece quando a gente tem febre mas já é adulto, cresce o cabelo? Juro que fiquei com essa dúvida ontem...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

MIGUxXxexXx

Provavelmente todos que entram aqui são pessoas que passam algum tempo em frente ao computador, e conhecem um vocabulário bastante usado por pirralhos, esquisitos, e sei lá mais quem, conhecido como Miguxês.

Pra quem não conhece vou tentar explicar. É uma forma totalmente bizarra de utilizar nossa tão linda Língua Portuguesa, com abreviações toscas, letras maiúscula e minúscula se misturando no meio da palavra, e diminutivos desnecessários. Colocarei aqui um exemplo:

olah GenTi...KERIAh mostrAh kI A MinHaH IndiGNaXXaum eh ValIDah...... escrEVe AXXim DEvI deMoRah MTu...I aTRofiaH U CerEBru duxXx USuAriuxXx...... BJxXx

Tradução: Olá gente, queria mostrar que a minha indignação é válida. Escrever assim deve demorar muito, e atrofiar o cérebro dos usuários. Beijos

Se não fosse trágico seria engraçado, porque vamos ser sinceros, é bem difícil de ler o que está escrito. Mas eu fico imaginando se as crianças estão escrevendo assim na escola, e desconfio que sim. Portanto gostaria de deixar aqui o meu protesto contra o miguxês.



Agora, se você quiser se divertir um pouquinho, entra nesse site, que é um tradutor do português para o miguxes!!! Rs

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Frase do dia

We can make love not war
And live at peace with our hearts

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Celular X Bebedeira

Se existe uma arma mortal em mão de mulher bêbada, essa arma se chama Celular! E não existe nada pior do que a combinação entre celular e bebida alcoólica. É pedir pra ser motivo de vergonha na ressaca seguinte – ops, digo no dia seguinte.

Há vários tipos de mulheres que usam essa arma tão terrível.

A apaixonada e não correspondida: quando bebe, pega a arma e liga imediatamente pro mocinho que ela sabe que não deveria estar ligando e que não teria a coragem de ligar se não fosse a ajudinha na nossa gloriosa amiga russa, a Vodka! Fala um monte de besteiras, que geralmente se resumem a xavecos baratos. Resultado no dia seguinte? Vergonha desde o dedinho do pé até o último fio de cabelo. E ainda ter que mandar aquele SMS pedindo mil desculpas, porque nem a coragem de ligar para pedir desculpa ela tem.

A amiga: pega o celular e liga pra todas as amigas e amigos da agenda telefônica. Geralmente, está grita e fala palavras numa língua estrangeira, ensinada pela gloriosa amiga Vodka. Diz para a pessoa que a ama muito, que ela é muito especial, que sua vida nunca seria a mesma sem ela. Resultado no dia seguinte? A dor no bolso pela conta absurda que chegará no fim do mês e o constrangimento pela possibilidade de ter falado tudo isso para sua colega da firma, que você viu umas três vezes na vida, em reuniões.

A chorona: liga para um ser qualquer e chora como se tivessem lhe torturando, mas é apenas porque está contando alguma historia bem sem pé nem cabeça que a fez chorar. Ou simplesmente porque deu vontade de chorar. Acreditem, isso é mais comum do que se imagina. Resultado no dia seguinte? Uma ligeira bronca de quem estava do outro lado da linha e que morreu de preocupação pelo choro da mulher.

A mala: liga para outro amigo para conversar, e papo de mulher bêbada nunca é um bom papo. É aquele que se a pessoas estivesse frente a frente com certeza inventaria uma desculpa e sairia andando. Resultado no dia seguinte? A vergonha de saber que importunou um pobre coitado.

Existe ainda o grande e maior vilão dessa arma tão poderosa: o SMS!

Certeza de ressaca moral no dia seguinte, quando a mulher fuça nos enviados e percebe que mandou 20 mensagens pro mocinho do amor não correspondido, fazendo mil declarações no início e xingando o cidadão de tudo que é nome no final ou, pior, se humilhando e implorando pela presença do tal moço. Ou então, ver que mandou 40 mensagens para suas amigas dizendo que as ama e que elas são especiais e essenciais. Coisa que pode e deve ser verdade, mas a mulher sabe que escreveu num momento de bebedeira. Resultado no dia seguinte? A boa e velha ressaca moral, e uma conta de celular que dói o bolso.

E, peloamor, quem foi que inventou o SMS? No geral, é legal e agiliza muita coisa. Mas é mais uma tecnologia que afasta as pessoas – clássico clichê daqueles que retratam a vida real. Telefone já uma coisa distante e, muitas vezes, fria. Mas dá para ouvir a voz da outra pessoa, sentir o clima, perceber o silêncio. Por SMS não, é uma frase que pode dizer muito ou dizer pouco. E você não tem o tom de voz para perceber a intenção. Na hora de mandar, o pensamento mais corriqueiro “1,2,3 – foi pro Universo!” Fora que você pode mandar e a pessoa nunca responder. Vai saber se ela recebeu, se gostou, se vai responder mais tarde, se tava no cinema. Situação ruim e aflitiva. Mas se tudo isso já é ruim quando você faz na maior sobriedade do mundo, imagina na impulsividade que só o álcool proporciona. É terrível, mas que atire a primeira pedra quem nunca mandou uma mensagem que se arrependeu depois.

Se esse é o seu caso:
Primeiro: aprenda que não se manda uma mensagem para alguém às 2h da manhã, a não ser que seja urgente, urgentíssimo.
Segundo: se você mandou, espera-se que você seja uma pessoa do sexo feminino tendo um típico e compreensível acesso de meninice.
Terceiro: arrependa-se disso no dia seguinte. Não telefone como se o ocorrido fosse a coisa mais normal do mundo.
Em último caso: faça virar piada.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Momento desabafo

Tudo ao mesmo tempo agora? É tanto trabalho que tá faltando tempo até pra postar.
Como dizem por aí, cuidado com o que desejas, pois serás atendido...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dancing with myself



É como se os pés não encostassem no chão, como se o corpo flutuasse. Ao mesmo tempo, é sentir o chão, a respiração de quem está perto, os movimentos de outros corpos. É sentir a música dentro de você, como se batesse junto com seu coração. Não é a toa que Barishnikov já dançou ao som de seus próprios batimentos cardíacos. Seus sentimentos todos vêm à tona, é a emoção misturada com o nervosismo, com a euforia e com o prazer. A realização de estar suando, sem nem perceber. De estar fazendo força sendo o ser mais leve do mundo. Para quem assiste deve parecer que somos fadas, e que fazemos aquilo naturalmente, sem termos que ensaiar incansáveis vezes, até chegar na perfeição. Nessa perfeição de passar a leveza com o corpo. Pés, pernas, braços, mãos, corpo, cabeça, tudo ligadinho, como se pra mexer um, tivéssemos que mexer o outro também. O tipo de dança? Não importa. O lugar muito menos. No palco, na festa, na grama, na praia, no quarto, na sala, no chuveiro, no meio da rua, na chuva, no sol, no parque, na praça. O importante é dançar com o coração, e sentir a sensação, a famosa sensação de que quem dança é mais feliz.
Veja a linda Polina Seminova, que consegue representar nitidamente como é ser leve e linda ao mesmo tempo.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Vejo flores em você!

Quando eu era mais nova, dizia que não gostava de receber flores. Coisa de menina, que não entende que uma flor, um buquê, um montinho de pétala pode ser um doce presente. Que delícia uma surpresa inesperada e perfumada, um botão daquela flor que você adora e um sorriso que traduz um “eu lembrei de você”. Não é preciso esperar uma data especial para dar flores, nem para enfeitar a mesa do trabalho com elas. Um carinho da amiga, o orgulho dos pais, a lembrança de alguém que já se foi, presente para Iemanjá.

As flores têm o poder de embelezar e representar somente bons sentimentos. É bonito de se ver, de se tocar e, muitas vezes, de cheirar. Adoro as gérberas, lindas, cheias de pétalas e sempre muito coloridas – me lembram mandalas. Alegria só de olhar.

Uma amiga querida ganhou flores inesperadas dia desses. Margaridas, que ela adora porque estão sempre sorrindo. “Deveria haver uma lei para que as mulheres não ficassem mais de seis meses sem ganhar flores”. Concordo.

Hoje, ainda um pouco menina, mas bem mais mulher, adoro e me emociono quando recebo flores. E quando eu tiver a minha casa, a sala vai estar sempre cheia delas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Frase do dia

You only see what your eyes want to see
How can life be what you want it to be?
You're frozen, when your heart's not open

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

La nuestra fuerza bruta

...aí, quando tudo parecia sem gosto, sem graça, sem rumo, a melhor amiga te convida para assistir a um espetáculo. Risadas e mais risadas vendo a movimentação das pessoas, elogios ao novo corte de cabelo, comentários só nossos, alívio. De repente, a primeira surpresa da noite: as paredes do destino têm ouvidos. Mais tarde, a segunda surpresa: mais uma pessoa linda em nossas vidas? Tomara.

Só resta respirar fundo e continuar atenta às surpresas do destino. Elas sempre dão um jeito de trazer a gente de volta.

Frase do dia

Se alguém depois sorrir em paz. Só de encontrar...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Tipo eu


* Da ótima descoberta do dia: Bichinhos de Jardim

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Frase do dia

Come on little stranger
There's only one last dance
Soon the music's over
Let's give it one more chance

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Louca, eu?

Loucura sobre os homens. Tenho muitas, inúmeras, como por exemplo:

Eu tolero muitas coisas, mas tênis feio não dá! Definitivamente tênis feio é inadmissível! Sapato então, de qualquer forma, não vai. Papete???? Quase que não consigo nem escrever a palavra, só de ouvir falar me dá arrepios. Tem que ser um tênis bonitinho, de preferência de marca de surfista ou de skate, ou até dessas marcas famosas de tênis mesmo, ou ainda o famoso All Star, tem uns tão baratinhos! O problema realmente não é preço, e nem estado de uso. É o tênis em si.

E pé? Minha nossa, nem sei se eu vou conseguir terminar esse texto falando sobre pés. Realmente acho que não conseguiria descrever aqui como que é um pé aceitável, porque pé bonito realmente não existe. Um pé aceitável seria aquele que tem os dedos mais ou menos do mesmo tamanho, estilo escadinha assim, sem dedão pirulito, querendo aparecer mais que os outros, e muito menos o dedinho, dedinho aparecido, protuberante, com vida própria é uma coisa demoníaca, nojenta, péssima, intolerável!

Já barrigas, adoro barrigas! Sou bem tolerante com elas, salvo exceções e casos extremamente gordurosos. Barriga de tanquinho claro, sempre a preferência, barriga com entradinha é sem duvidas a melhor de todas. Mas ainda tem as barrigas retinhas, as barrigas sem pêlos, as que têm o caminho da felicidade, nossa! Barriga é tudo de bom!

Agora passemos às roupas... ser largado demais, ou arrumadinho demais não dá. Camiseta sim, com poucas estampas, sem muitas cores. Camiseta polo, nunca! Camisa... hum depende. Camisa de surf sim, camisa pra trabalhar sim, camisa pra ir num encontro, nunca. Calça jeans, coringa, sempre! Desde que não seja coladinha estilo cowboy, ou modelete. Calças largadinhas tudo bem, mas não calça big mostrando a cueca inteira e arrastando no chão. Bermudas sim, sempre bem-vindas, agora shorts, nem pensar, nunca! Meias sempre!!! Chinelo... qualquer um que seja de dedo, não me venha com estilinhos Raider. E só se tiver um pé aceitável, e total segurança para mostrá-lo.

Homem que só entenda de computador, ou de joguinhos, ou de carros, não dá! Tudo bem gostar de carros, mesmo porque eu também adoro. Mas homem com H fazem esporte, se interessam, ou ainda, são alucinados por futebol, surfe, skate, natação, largariam a mulher qualquer hora do dia para praticar algum dos itens citados acima.


Outro item extremamente importante, cheiro! Homem cheiroso é o que há. E que atire a primeira pedra quem nunca conheceu um homem fedido. Homens que saem do futebol, é claro que não estarão cheirando a rosas, mas homens numa balada, num barzinho, ou aonde for, tem que estar pelo menos com o desodorante em dia. Se estiver perfumado, pontos extras. E barba feita!

Homens que fumam... se for o homem da sua vida, ok. Se não, tchau! Ninguém quer ficar lambendo cinzeiro afinal de contas. Hálito, esse sim tem que ser impecável. Se sentir que não ta 100% não custa nada mascar um chiclete, arrumar uma bala ou algo do tipo.

Outro ponto fundamental é o papo. Homem que é chato pode ter todo e qualquer atributo dos citados acima, sendo chato não rola. Já o contrário, homem gente boa, bom papo, ainda assim precisa ter mais alguma coisa, pq também só ser simpático não dá. Então a junção simpatia, boa aparência e higiene, são requisitos básicos para se dar bem. Assim como numa entrevista de emprego.
Homem que fica pegando também é inadmissível. Ninguém precisa ficar cutucando, ou encostando em você pra conseguir a atenção, se o papo estiver agradável, cheiroso, uma roupa ok, a devida atenção será dada.


Quem está lendo pode achar que eu sou muito exigente, mas garanto que a maioria concordou com pelo menos dois itens dessa minha lista.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O Sol e a Lua

Eu prefiro a noite

Esse final de semana começou o horário de verão. E eu, por ser uma adoradora da noite, tenho lá meu pé atrás com esse horário.

Claro que na praia, num dia maravilhoso com o sol a pino, não existe nada melhor do que estar claro até às 19h. Mas pensa só, na cidade de Sampa quem acorda cedo, acorda no escuro. Quando eu ia pra escola detestava acordar ainda de noite. O relógio biológico fica esquisito. A novelinha Malhação começa e ainda está um solzão lá fora. E a noite dura menos.

Eu adoro a noite. As ruas não são tão barulhentas, ouve-se melhor a chuva, ou o vento. A Lua vem nos cumprimentar, as estrelas piscam para nós. As pessoas se arrumam mais, as praias ficam vazias, jantares são melhores do que almoços, as estradas ficam melhores pra se dirigir, filmes melhores passam à noite, peças de teatro e espetáculos de dança, assim como shows são à noite. Raves eu confesso que prefiro de dia, amanhecendo, mas está aí uma exceção à regra, né? Noites de verão são as mais deliciosas, com aquela brisa, sem o calor insuportável.

Adoro o verão, não vejo a hora dele chegar e, se como conseqüência o horário dele vier junto, não tem problema, não. Aaaah o verão!

Fezinha


Eu prefiro o dia

Já eu sempre fui muito mais do dia. Durante a semana, chega meia-noite e eu já tô morrendo de sono. Mesmo assim, nunca fui muito fã de acordar cedo durante a semana, principalmente depois que comecei a trabalhar na TRIP e o meu horário passou a ser a partir das 11h. Só que com isso saio às 20h e quando vejo o dia já passou e me dá um bode terrível voltar pra casa e perceber que o meu dia se resumiu a casa-trabalho-casa. Por isso estou me esforçando muito para acordar às 6h50 pra praticar yoga e estou sempre à caça de alguma coisa para fazer depois do expediente.

Claro que na praia – de férias no verão, principalmente – horário de verão é bom, mas nada como sair do trabalho e ainda estar dia, mesmo que por alguns minutos. Durante essa época do ano eu sinto que meu dia rende mais. Adoro um churrasco que começa de dia e vai até o meu pique aguentar, show em parques abertos, esse tipo de coisa. Eu estou sempre mais alerta. É óbvio que também gosto de uma baladinha de noite, principalmente um festão, e adoro chegar em casa com o sol nascendo e clareando tudo. Mas me dá um certo bode acordar tipo cinco horas da tarde no dia seguinte e perder meu precioso sábado ou domingo. Eu sou que nem planta, luz natural para mim é vida. Ah, por isso tudo isso eu ADORO horário de verão.

A única coisa que me incomoda no horário de verão é que a gente adianta uma hora da vida. Meio clichê, pode ser, mas a sensação de estar um passo à frente me incomoda de verdade...

Gabi

domingo, 19 de outubro de 2008

A minha indignação


Esse post vai ser mais como um desabafo para as coisas que estou sentindo. Essa semana a televisão ficou recheada com a notícia e o desfecho do sequestro da menina Eloá, por seu ex-namorado. Que não merece nem que seu nome apareça por aqui.


Os jornais sensacionalistas mostravam o prédio, a janela, tiravam suas próprias conclusões precipitadas sobre o que estava acontecendo. Os jornais mais sérios mostravam as imagens, falavam sobre os fatos, e ainda, vez ou outra também davam suas conclusões precipitadas. Alguns comentários de policiais de cá, alguns de advogados também, e assim foi indo durante cinco dias, duas meninas presas em um apartamento com um louco munido de um revólver.


Confesso que eu cheguei a achar que ele fosse se entregar calmamente, como diziam alguns canais de televisão. Cheguei a achar que ele estava fazendo aquilo só pra ter a atenção da ex-namorada, e que a amiga realmente só estava lá por solidariedade à amiga. Mas eu sou apenas mais uma cidadã que acompanhou com angustia essa história. E que por ser essa pessoa comum gostaria de saber por que a polícia, que é treinada para isso não tomou logo uma atitude, não agiu de forma calculada e acabou com o suplício dessa adolescente de apenas 15 anos. Queria saber por que eles demoraram tanto pra agir, e enfim quando decidiram faze-lo, por que fizeram com tanto desajeito, foram tão atrapalhados, e "deixaram" que o louco atirasse nas meninas.


Eles podem dar as declarações que quiserem na televisão, rádio, jornal ou revista. Mas na minha humilde opinião acho que foi erro deles sim! Não me perguntem o que eles poderiam ter feito, ou como era para terem agido, pois esse é o trabalho deles, e eles deveriam saber fazer isso de olhos fechados.


Fiquei realmente triste com o final dessa história, do fundo do meu coração fiquei mal quando soube que a Eloá havia falecido, mesmo com a digna atitude da família em doar os órgãos. E fiquei triste pela Nayara também, que o tempo todo esteve ao lado da amiga, e que deve ter visto o cidadão atirando na cabeça de sua melhor amiga.


Me coloquei no lugar delas, das duas. E agiria da mesma forma. Se fosse a Eloá teria ficado calma, e tentado convencer o infeliz de que aquilo era uma besteira. E me coloquei mais ainda no lugar da Nayara, e ficaria também lado a lado da minha amiga, pirigando ainda entrar armada no apartamento e dar um tiro na cabeça, por trás, bem na sacanagem de um filho da p... desses que não tem culhão para segurar uma namorada, mas tem culhão pra estragar e acabar com a vida de duas meninas inocentes.


Enfim... que a Eloá vá em paz, por isso a rosa branca. E que a Nayara consiga um dia viver sem lembrar deste dia terrivel.


PEACE

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Canta, canta, minha gente, que a vida vai melhorar!

Uma vez, ali na Rio-Santos, bem na serra de Maresias, um amigo meu comentou que a letra da música “Time”, do Pink Floyd, era incrível (tá, Pink Floyd é incrível, mas essa em especial). Como ele sempre adora fazer, e eu adoro vê-lo fazer, começou a cantar e explicar cada frase. Hoje, coloquei o CD Pulse Live pra ouvir durante o trabalho. Eis que começa a faixa 15 e eu procuro na net a letra. Meu, é de arrepiar.

You are young and life is long and there is time to kill today.
And then one day you find ten years have got behind you.


Mas tudo isso é para dizer que, Fê, a audição também é um sentido foda e a música, como eu li em algum lugar, é a sobremesa da vida.

Eu sou pop, como meus amigos costumam dizer. Gosto de tudo um pouco, literalmente. Até uns pagodes ridículos e uns sertanejos bregas (hmmm, que delícia cantá-los agudamente, hein amigo) eu gosto.

A música é que nem cheiro, leva a gente para lugares que gostamos ou não de revisitar. Tem o poder de fazer chorar ou de acalmar. A gente gosta desde criança. Se bobear, desde a barriga da mãe. É trilha sonora para cenas da vida real: uma viagem de carro para a praia ao som de Bob Marley, um lovezinho ao som de Amy Winehouse, um jantar gostoso ao som de Nouvelle Vague, uma festança ao som de Jorge Ben, só para citar algumas coisas.

No meu iPod tenho as minhas prediletas. “Wish You Were Here”, para lembrar de alguém. “You Only Live Once”, pra deixar feliz. “Cut Here”, na hora da fossa. "Dancing Queen", para cantar no karaôke. “Tesoura do Desejo”, para pensar num reencontro. “Rehab”, pra cantar dando aquela dançadinha. “Num Dia”, para cantar na rede. “Over”, pra mandar recado. “Primeiro de Julho”, pra adorar ser mulher. Qualquer uma do Chico, na hora da revolta. “Ainda Lembro”, para cantar em dupla. Qualquer uma do Raul, para cantar com os amigos ao som do violão. “Esporrei na Manivela”, para gargalhar. “Piez Descalzos” para lembrar da adolescência. “Cadê Tereza”, para dançar. Só para citar outras coisas.

Ir a um show, então, me traz sentimentos ainda mais loucos. Adoro a vibração das pessoas que estão curtindo ali como eu. Eu grito, pulo, suo, choro, berro, bato palma. Não é à toa que R$300,00 para ver Madonna em dezembro significaram para mim (não para o meu bolso, claro) R$3,00. E eu gosto de pista. Tá, eu sei que normalmente mal dá para ver a banda, mas não tem energia melhor. Pô, já aguentei empurra-empurra em show do Sepultura, que abria para o Metallica, e tudo bem. Às vezes dá preguiça ou medo, mas beleza, para mim vale à pena. Foi lindo aquele monte de celular no show do U2.

No chuveiro, na roda de violão com os amigos, olhando no olho daqueles que insistem em conquistar a mulherada com músicas estratégicas, no trabalho, arrumando o quarto...

E cantar no carro? Nada melhor. Juro que voltar pra casa ou viajar de noite seria bem diferente se eu não tivesse som no carro. E nessa hora eu posso colocar no rádio e ir me divertindo com o que vier, ou então escolher as minhas preferidas no iPod. E eu canto mesmo, o povo dos carros ao lado devem me achar louca, já peguei gente rindo da minha cara, inclusive. Mas nada melhor, sério.

Por isso me orgulho de todos os meus amigos músicos e agradeço a todos que me ensinaram a gostar de um som novo. E por isso acho que 4G no iPod é MUITO pouco.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Faça seu pedido!

Homem McDonalds: Você sabe que não deve, que te faz mal, que só vai te satisfazer por algumas horas e depois vai pesar. Mas tem dias que você morre de desejo por um “número 4 com batata molhada no cheddar, suco de laranja com gominhos falsos e sunday de caramelo” e só aquilo vai te fazer feliz. Sem pensar duas vezes, você vai lá e come, feliz da vida, e depois tem todos os sintomas acima – sem arrependimento imediato. No entanto, na tentativa de levar uma vida mais saudável, esse tipo de comida fast food é a primeira coisa a ser evitada ou até mesmo a ser banida do cardápio por tempo indeterminado.


Homem salada: Uma opção ao McDonalds. Faz bem, é saudável e pode ser consumido a qualquer hora. Pode não ser a maior larica do mundo, mas é saudável, bem gostoso e tem efeito light no organismo.

Homem vinho:
Começam como uvas e é nosso dever pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia para o jantar.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Boca Suja

A primeira palavra que eu falei na vida foi “Puta”. Daí já dá pra imaginar o palavreado das pessoas da minha família, e como que conforme eu crescia, o dicionário de palavrões ia se formando.

Mas vamos combinar, tem coisa mais gostosa do que falar palavrão? Tem horas que só ele consegue expressar de fato o que você está tentando dizer.

Os palavrões calmos como merda, bosta, porra são bons também, mas os cabeludos, aqueles que precisa encher a boca pra falar, é que são os mais pedidos.

Comecemos pelo clássico, “Puta que pariu”: Se formos analisar o que realmente significa seria uma prostituta que pariu um filho. Nada de mais até aí. Mas esse querido palavrão é um dos mais utilizados na Língua Portuguesa. Expressa liberdade. Ex: Puta que pariu, finalmente saiu o sol! – Isso depois de ir um mês inteiro, todos os finais de semana pra praia, e só pegar chuva.

Daí vem os fálicos: “Caralho” e “Buceta” (muito usados pela senhora minha mãe): Esses ao pé da letra significam pênis e vagina, partes da genitália masculina e feminina respectivamente. Eles são usados para expressar algo que realmente não vai bem. Ex: Caralho que trânsito! – Quando você cai na Marginal Tietê às 18h, Ô Buceta de trânsito! – Quando você está atrasado e pega a Avenida Ibirapuera em época de Natal.

Então nos deparamos com o tradicional “Foda-se” ou o apelidado por nós, escritoras desse blog “Fo-ô-da-se”. No sentido literal, ter relações sexuais com si mesmo. Hahaha. São usados quando queremos que uma situação ou uma pessoa se explodam. Ex: Foda-se aquele palhaço! – Quando um clown nos decepciona.

Ainda me lembro de uns como corno, arrombado, filho de uma égua, que são bem gostosos de dizer na cara de quem merece.

Enfim, palavrões são feios de se dizer, ainda mais por mulheres, mas muitas vezes é inevitável, e só ele conseguirá aliviar o stress do momento, ou dizer o que realmente estamos querendo.

Eu no dia-a-dia uso muito a palavra imbecil, principalmente quando estou dirigindo. É um xingamento levo, mas muito compensatório também. Minha nossa senhora, como é que pode existir tanto imbecil no trânsito? Quando a pessoa faz aquele curso insuportável de CFC na Auto-Escola eles deviam perguntar antes de a pessoa é imbecil, porque assim não dá. Só idiotas dirigindo. Principalmente de sexta-feira, sábados e domingos. Parece que tocam uma buzina e a imbecilidade das pessoas aciona como num passe de mágica. Mas esse
é assunto pra outro post.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Para(béns) a amiga mais morena de todas!


Quando eu estava no colegial, eu estudava numa escola que tentava a todo custo manter a disciplina dos alunos, mas que nem sempre era bem sucedida. Em 1999, quando eu tava no segundo ano a escola resolveu dividir as salas, que eram duas, entre 2ºA onde os alunos eram mais estudiosos e 2ºB onde era a sala dos arteiros e dos que não iam muito bem nas notas. Enfim, eu caí na primeira sala, para meu desespero, pois todos meus amigos haviam caído na B. Claro que fiz amigos na minha sala e foi um ano bem divertido, mas estou contando tudo isso, só pra dizer que nesse ano entrou no colégio uma menina alta, de cabelos compridos bem escuros, uma pele morena, os olhos grandes e uma boca que falava muito. Ela entrou na B, na sala dos meus amigos. Vai ver foi o destino que fez isso, dando o primeiro empurrão pra essa amizade que começou pequena e hoje é um gigante.

No ano seguinte, ano 2000, terceiro colegial, só alegrias! Fomos para Porto Seguro na nossa viagem de formatura, que caiu na “semana do saco cheio”, aquela semana do dia das crianças. Ficamos na Bahia de 7 a 14 de outubro, o que coincidiu com o aniversário dessa morena, dia 11. Cantamos parabéns pra ela, com direito a bolo e tudo. E esse foi apenas o primeiro aniversário que eu passei com ela. Digamos que não poderia ter sido melhor né?

E a partir daí o destino com suas brincadeiras foi nos unindo mais e mais. O cupido certa vez me emprestou seu arco e flecha e me deixou treinar nela. Acredito que eu tenha sido bem sucedida.

Muitas viagens, muitos jantares na casa dela, muitos jantares no japonês, praticamente um por semana, e como a gente ainda na conhecia muitos restaurantes íamos ao mesmo, onde os garçons achavam que éramos um casal. Ainda bem que hoje conhecemos um tanto que preenche duas mãos. Muita conversa jogada fora, muita conversa aproveitada, muitas idéias iguais e vontades também. Muita saudade quando essa morena resolve viajar pra descobrir o mundo, e muita foto e muita novidade quando está de volta. Muita fofoca, mas muita mesmo. Muitos suspiros, e definitivamente, muita história pra contar.

É Gabi, realmente dava para escrever um livro!!!

E esse post então é pra dizer PARABÉNS para essa minha amiga, companheira de blog e companheira da vida! Obrigada por existir na minha vida, por estar sempre ao meu lado, por me entender e compreender.

Eu como uma fada loira desejo que todos o seus sonhos se realizem, que esses mil pensamentos que passam pela sua cabeça por segundo se tornem possíveis e que essa sua beleza única tanto por fora quanto por dentro nunca acabe.

Amo você!
Beijoqueroumpedaçodebolodebanana

terça-feira, 7 de outubro de 2008

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Frase do dia

É, Fefs, dava mesmo pra escrever um livro...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A visão e suas perspectivas

Gostei dessa história de escrever sobre os sentidos, e esse final de semana pensei nos outros e resolvi escrever sobre a visão.
Visão tem um sentido real e um literal de se falar sobre. Tem a visão daquilo que realmente se vê; e a visão como uma perspectiva de algo, o seu “ponto de vista” sobre determinado assunto.

Poder ver, enxergar as coisas é algo para se agradecer todos os dias, principalmente quando vemos as coisas lindas que esse mundão tem a nos oferecer. Ver a Lua brilhando lá no céu seja parecendo um pedacinho de unha, ou um queijo amarelão, com aquele coelhinho no meio. Ver o mar logo que chega na praia, ficar só observando as ondas e toda a dança que ele faz e nos encanta. Ver uma flor, ou um monte delas, coloridas. Ver uma borboleta, tem coisa mais linda? Ver o sorriso de um baby, ou de alguém que se goste muito. Aliás, experimente sorrir sem motivo, pelas ruas. Sempre gera um outro sorriso, é algo que contamina. Ver animais livres brincando. Ver um cachorro dormindo.

Outra coisa que eu sou alucinada desde criança são as cores. Ver aqueles lápis de cor em cores dégradé na caixa. Ver esmaltes na prateleira da manicure. Ver roupas penduradas na loja arrumadas pela mais escura até a mais clara. Cores de maquiagem. Cores de lã para tecer.

Quis escrever esse texto, pois o que me chamou atenção sobre a visão foi o céu. O céu nos diz muito mais coisa do que reparamos, mas sempre o obedecemos. Se quando acordamos o céu está azul, com poucas nuvens e ensolarado, o dia já tende a ser melhor, com mais energia. Se estiver acinzentado e com muitas nuvens já ficamos mais introspectivos, pensativos, negativos. E tem também aquele céu de quando está amanhecendo, um alaranjado, que vai ficando amarelo, ate amanhecer por completo. E na minha opinião o melhor céu de todos, do final da tarde, de quando o sol vai se despedindo e a lua dizendo oi. Em tons de lilás e azul se misturando.

Agora a visão num sentido figurado, é mais difícil de se entender e até mesmo de perceber. Ter a própria visão sobre determinado assunto é algo polêmico, mas muito gostoso de ser discutido. Tem pessoas que tem seu ponto de vista e o defende até a morte. Tem os indecisos que tem um ponto de vista, mas que se ouvem outro mais convincente acabam mudando de idéia. E tem os em cima do muro, que não expõem o ponto de vista, mas que guardado lá na cachola tem algum sim.

As coisas ruins sobre a visão deixarei no silêncio, já que todos os dias somos obrigados a ver, são jogadas em cima de todos, a toda hora. Acredito que seja hora de fazermos realmente alguma coisa para mudar esse mundo que está chorando, chorando com os olhos que pedem desesperados para ver as coisas belas.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ui!

Na hora H...
Tem gente que gosta, acha inspirador.
Tem gente que não gosta, acha constrangedor.
Mas tenho certeza que DESSE você vai gostar.

Clique aqui e divirta-se!

Ui!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Frase do dia

Amor não é sensação. É aquilo que preenche, é o que move. Está em tudo e não pertence a nada. Amor não se cria, não se conquista. Se percebe.

*e olha que eu não tô amando.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

This part of my life is called HAPPINESS

Sou formada em jornalismo, sempre trabalhei na área. Já publiquei textos meus em revistas e sites legais. Moro em uma casa deliciosa com os meus pais. Com o meu próprio dinheirinho, já consegui fazer bastante coisa, como viajar para lugares incríveis, comprar um carro e um notebook. Morei na Austrália, mochilei sozinha durante um mês pela Europa. Já conheço Roma, Paris, Nova Zelândia, Lençois Maranhenses e Fernando de Noronha. Sempre que posso, e quero, viajo para a praia ou para a montanha, sozinha ou acompanhada. Mesmo se fico um tempão sem ler um livro, na praia consigo ler três em uma semana. Tenho o meu refúgio em Atibaia. Não me arrependo de verdade de algo que fiz e me orgulho de ser quem eu sou. Adoro cor da minha pele e meu cabelo liso, assim como a cicatriz que tenho entre as sobrancelhas. Faço parte de uma família linda, que não se limita apenas a pai-mãe-irmão. Amo muito todos os meus primos e meus tios, e estamos sempre inventando alguma coisa para estarmos juntos. Minha avó está aí, firme e forte, assim como o meu avô. Meu pai está firme e forte, também, depois do derrame, há um ano. Minha mãe é uma tremenda batalhadora, trabalhadora e vencedora, sempre disposta a assistir uma novelinha comigo. Meu irmão é meu grande amigo, tem uma empresa super bacana e em breve deve mudar para o seu próprio apartamento. E ele ainda tem uma namorada maravilhosa, que se tornou uma das minhas melhores amigas. Adoro conhecer gente nova. Tenho um monte de amigos do peito, com conexão. Quando quero, consigo reunir alguns deles para um churrasco, um jantar ou qualquer coisa que celebre essa amizade e o quanto eles são importantes para mim. Desses, posso dizer com toda a certeza que alguns são irmãos de alma. Já fui a shows imperdíveis, como Marisa Monte, Chico Buarque, Gilberto Gil, Rita Lee, Devo, Alanis Morissete, U2, Metallica, The Strokes. Encontrei um exercício que gosto e hoje faço yoga pelo menos duas vezes por semana. Adoro minhas três libélulas. Todos os meses recebo em casa um pacotinho com cinco revistinhas da Turma da Mônica. Tenho um iPod cheio de músicas que são a minha cara e canto as favoritas enquanto dirijo - bem alto. Tenho sonhos e sei que muitos deles são possíveis de realizar.

Daqui duas semanas faço 25 anos. Recebi uma nova proposta de trabalho, depois de três anos crescendo em uma revista. Acabo de comprar o ingresso para o show da Madonna.

O que vai acontecer amanhã, ou daqui cinco minutos, eu não sei. Só sei que essa parte da minha vida, essa pequena parte, se chama: FELICIDADE.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Cheiros - conexão pouca é bobagem!

Fuçando nos meus texto, achei um que escrevi há mais de um ano. E não é que é SUPER igual ao da Fê sobre o cheiro? É, minha gente, conexão pouca entre a gente é bobagem! Minha irmã de alma.

--.--

O olfato para mim é um dos sentidos mais importantes. Quase não reparamos nele no dia-a-dia, mas é o que salva grandes lembranças em minha memória. Cheiro de terra molhada, cheiro de café, cheiro da minha avó, cheiro da casa de Atibaia, cheiro dele, cheiro do carro velho do meu pai, cheiro do meu avô, cheiro de madeira cortada, cheiro de mar, cheiro de avião.

Um Branco, Um Xis, Um Zero
Composição: Marisa Monte/Arnaldo Antunes/Pepeu Gomes

Você partiu e me deixou
Sem lamentar o que passou
Sem me apegar ao que apagou e acabou

Não me lembro bem da sua cara
Qual a cor dos olhos, já nem sei
Só o cheiro do seu cheiro
Não quer me deixar mais em paz
Nos ares dos lugares
Onde passo e onde nunca estás

Você partiu e não voltou
Eu já esqueci o que me falou
Se prometeu ou se jurou seu amor

Já não me recordo mais seu nome
Quais os outros nomes que te dei
Só o cheiro do seu cheiro
Não consegue ser tão fugaz
Nas pessoas, peles, colos
Sexo, bocas, onde nunca estás

Não me lembro bem da sua cara
Qual a cor dos olhos, já nem sei, (já nem sei)
Já não me recordo mais seu nome
Quais os outros nomes que te dei

Só o cheiro do seu cheiro
Não consegue ser tão fugaz
Nas pessoas, peles, colos
Sexo, bocas, onde nunca estás

Você partiu e foi melhor
E eu já me esqueci de cor
Do som, do ar, do tom, da voz e de nós

Já passei um pano um branco, um zero, um xis
Um traço, um tempo, já passei
Só o cheiro do seu cheiro
Não consigo deixar para trás
Impregnado o dia inteiro
Nessa roupa que eu não tiro mais


Junho 2007

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Frase do dia

A mulher é uma revolucionária. E é também uma flor.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Frase do Dia

Colhendo bons frutos dignos de um ótimo inferno astral!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Cruel, mas só no nome



Cruel é o novo espetáculo da Deborah Colker, e eu fui! Os espetáculos dela são famosos pela grandiosidade e objetos que ela costuma usar no palco. Nesse, em especial, são poucos: um lustre redondo gigante e lindo; em outro momento uma mesa retangular que se move; e, no ultimo ato, espelhos.
O primeiro elogio que eu tenho a fazer é sobre o figurino. Logo de cara estão todos vestidos com roupa de baile. Lindos vestidos, sapatos de salto, lindo lindo lindo. E ao longo do espetáculo alguns mudam de roupa e outros não, unindo o clássico ao contemporâneo. Meu segundo elogio vai para a trilha sonora. Um absurdo! A produção que essa mulher tem é realmente estonteante. E o último, e melhor, elogio vai para os bailarinos, principalmente os homens. Quem me conhece sabe que eu particularmente prefiro ver mulher dançando ao invés de homem, acho a dança masculina um pouco agressiva, mas dessa vez tenho que bater palmas. Bailarinos(as) preparadíssimos, com um corpo forte, pés e pernas sem comentários.
Enfim, o espetáculo em si - vejam bem, na minha leiga visão, hein?! Não sou nenhuma crítica de dança, por favor, não levem muito em consideração minhas palavras, é apenas um desabafo. O espetáculo em si é mais simples do que os outros que eu já assisti dela. Mais clean, mais limpo, digamos. E eu adorei. Muitos duos e muitas pegadas, não podia ser melhor. Ela usou e abusou também do diferente, do que assusta.
Ela geralmente guarda a grandiosidade pro final, e dessa vez não foi diferente. Quatro espelhos que giram no palco, com bailarinos passando pelo meio, por dentro, por cima. No começo achei um pouco nauseante, pois os espelhos giram e se você ficar olhando acaba ficando tonto. Mas tá aí a dica, olhem pros bailarinos e não pro reflexo. Por um segundo achei que eu fosse me decepcionar, mas não, ela nunca faria isso comigo. A minha parte favorita, no entanto, foi a da mesa, quando um trio de bailarinos, dois homens e uma mulher, fazem “de um tudo”. Minha nossa, a música estava sensacional e eles, aff, um absurdo!
Bom, nem preciso dizer que sou fã incondicional do trabalho dela, que mistura duas coisas que eu não vivo sem, que são a dança e o esporte. Sem falar em toda a produção e toda formação da Deborah. Mais uma vez chorei na hora dos aplausos, me emocionei lembrando de como é ter um monte de gente em pé te aplaudindo, e lembrando da melhor sensação do mundo, que é estar em cima de um palco. Parabéns para a Cia de Dança Deborah Colker, e muito obrigada!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O cheiro do ralo? Não! O cheiro de tudo!

Eu tenho, como muitos amigos meus adoram dizer, o nariz um pouco avantajado. O que pra mim nunca foi problema, já que eu nunca me privei de nada por causa dele. Talvez seja exagero desses amigos zombeiros. Mas o que eu quero falar é sobre o sentido do nariz, o olfato. Não sei se é por causa do tamanho, ou se é algo cerebral, mas eu sinto muito o cheiro das coisas, arriscaria dizer que dos meus 5 sentidos, é o mais apurado.

Cheiro das pessoas. Pra mim é importantíssimo! O cheiro da pessoa tem que ser agradável, e eu não digo o cheiro do perfume, ou do creme, do shampoo, nada disso. A pele de cada pessoa tem um cheiro único, e eu consigo sentir. Tem o cheiro da respiração, que não é o bafo, é o cheiro da respiração mesmo, que sai do nariz. Cheiro da roupa no corpo, cheiro do cabelo um dia após ter sido lavado. Cheiro do corpo quando acorda. Cheiro do colo da mãe. São cheiros que talvez eu não quisesse sentir, mas que sinto, e que quando são bons, me agradam e muito. Dá uma sensação de intimidade.

Cheiro de coisa nova. Um dos meus preferidos. Cheiro de carro novo, que é um cheiro que eles colocam, sabia? Eles fazem um “perfuminho” com aquele cheiro e jogam pelo carro, tudo pra enganar o cérebro. Incrível! Cheiro de tênis novo, de roupa nova. Cheiro de filhote de cachorro, aquele cheirinho de leite no fuço. Cheiro de nenê.

Cheiros tradicionais. Existem aqueles cheiros que são ditos em todo lugar, e são preferências nacionais. Como por exemplo: cheiro de grama molhada! Cheiro de refogado, cheiro de brigadeiro. Cheiro de perfume de nenê.

Na minha opinião o cheiro de praia, sem dúvidas é o melhor de todos. Cheiro de piscina, aqueles bem fortes mesmo. Cheiro de gasolina no posto, cheiro de cola Pritt, cheiro de esmalte na unha feita, cheiro do molho de tomate da minha avó, cheiro do meu travesseiro, cheiro de sol e de chuva. Cheiro de casa fechada da minha de Ubatuba. E como não poderia deixar de ser, cheiro de Baunilha.

Cheiros também trazem lembranças, muitas lembranças. Cheiro do perfume de alguém, que remete a uma cena, de algum dia, em algum lugar. Muito vago? Mas tenho certeza que se você parar pra pensar (cheirar) vai lembrar. Como diria a campanha da Natura “a rotina do perfume é a lembrança”.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Que droga!

Eu nunca tinha sido viciada em nada. Cigarro, maconha, religião, esporte. Nada. Mas foi na fraqueza que eu experimentei. E, como um consolo prazeroso, fui me viciando. Vivi dias maravilhosos sob aquele efeito e achei que tinha encontrado o meu caminho.

O tempo passou e fui obrigada a parar com tudo aquilo. O bem que me fazia, me fazia mal. Acabava comigo, mas voltava como solução. Em todas as oportunidades que tive, voltei atrás. “Só mais essa vez”. E a pior ressaca de todas no dia seguinte. Mas aceito de volta. Nem ao menos uma vez consegui dizer "não". Como despistar a esperança de que descobriria que não era uma droga e que ficaria, sim, comigo sem me destruir? Até que respirei fundo, juntei forças para ficar sem e comecei a me segurar para não ir atrás, para não descobrir como conseguir, para resistir. “Um dia de cada vez”. Incrível, percebi como fico mais leve. O quanto fui enganada e descartada por esse vício?

...

Não resisti, usei mais uma vez. Foi conveniente. Como toda droga, me tirou da turbulência e me levou para um lugar distante. Perfeito e maravilhoso.
Não tive ressaca, mas não tive retorno. Vale a pena insistir?
Que isso deixe de ser uma droga para virar felicidade plena. Ou. Que eu me desintoxique e me sinta livre. O fim. Vai me destruir de novo?

Só peço forças para dizer chega. Chega de me reprimir. Ou. Chega de me viciar.

Pelo menos do jeito que está hoje.

Eu quero sair dessa.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Frase do dia

O que é que houve?
O que é que há?
O que é que houve meu amor,
Você cortou os seus cabelos?
Foi a tesoura do desejo
Desejo mesmo de mudar!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O que te faz sorrir?

Gabi

- Escutar de surpresa uma música que eu adoro
- Ver uma criança brincando
- Assistir novela abraçadinha com a minha mãe e comentar as cenas
- Ter a certeza de que já não me importo mais com algo que queria esquecer
- Comer uma saladinha bem gostosa, acompanhada de um suco diferente ou de uma taça de vinho
- O primeiro gole de cerveja no fim da tarde
- Chegar na praia, sujar o pé na areia pra depois lavar na água do mar
- Assistir ao pôr-do-sol
- Olhar pro céu e ver uma lua bonita
- Ver uma estrela cadente
- Ver uma pessoa que eu amo feliz e realizada
- Dirigir cantando bem alto uma música que eu gosto
- O trio violão-churrasco-cerveja
- Festa de família com todos os meus primos
- Terminar um texto satisfeita com o resultado
- Ver um texto meu publicado num veículo bacana
- Entrar no carro/ônibus/avião sabendo que vou para um lugar legal
- Conhecer um lugar bacana e me orgulhar de ter conseguido fazer isso ainda nova e muitas vezes sozinha
- Fazer um jantar para os meus amigos e ver que tudo deu certo
- Chegar em uma festa e encontrar um monte de gente conhecida
- Terminar a série da yoga super suada e feliz por ter conseguido fazer uma postura difícil
- Aprender algo novo
- Terminar a última página de um bom livro
- Assistir a um bom show, um bom filme, uma boa peça de teatro
- Chorar numa comédia romântica e depois rir porque chorei
- Abraço, carinho, seguidos de beijinho no pescoço
- Viajar sem conhecer muita gente e voltar cheia de amigos novos
- Cheiro de terra molhada depois da chuva
- Comer tapioca com manteiga, feita pela voinha
- Dormir de conchinha e acordar com um “bom dia, linda”
- Dizer para alguém o quanto eu gosto dela
- Reencontrar alguém do passado e saber que o carinho continua o mesmo
- Dormir no silêncio de Atibaia e acordar com um puta sol
- Abrir a barraca de manhã e dar de cara com o mar
- Dar um beijo, depois um abraço e um sorriso olho no olho, seguido de mãos dadas para passear
- Fazer uma fofoquinha sem maldade
- Um telefonema e um convite inusitados
- Olhar fotos antigas e ver que já fiz muita coisa boa nessa vida




- Cachorros
- Filhotes
- Risadas
- Pessoas que me fazem dar risadas
- O momento em que acaba a serra de Ubatuba
- Cheiro de praia
- Sentir a areia nos pés
- Sol no rosto
- Céu com lua e estrelas
- Lua, simplesmente
- Surfistas
- Churrasco na casa da Gabi
- Festas
- Abraço de graça
- Olho no olho
- Borboletas no estômago
- Pele na pele
- Barriga sarada
- Musica no iPod
- Carro novo
- Flores
- Devorar páginas de bons livros
- Chorar assistindo filme
- Fofocar de madrugada
- Saber o que o outro está pensando
- Cantar no carro e no chuveiro
- Dor de tatuagem
- Um bom prato de comida
- Conhecer lugares novos
- Fazer novos e bons amigos
- Matar a saudade dos antigos
- Exercícios físicos
- Estar em cima de um palco
- Ouvir os aplausos da platéia
- Descobrir uma nova habilidade
- Receber um elogio sincero
- Ir ao cabeleireiro e sair linda
- Ver alguém chorar de felicidade
- Receber uma mensagem de texto inesperada
- Dormir de conchinha
- Acordar e ver que ele ainda está lá
- Cócegas
- Comentar sobre os sapatos das pessoas

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A maior de todas as esbanjadoras!

Como as coisas eram diferentes quando a gente se conheceu. Depois de alguns anos no melhor estilo adolescente rebelde, resolvi pedir para os meus pais para mudar de colégio. Cai numa classe cheia de doidos – um mais legal que o outro! Mas demorei para conhecê-la. Enquanto eu estava na classe com os mais bagunceiros, ela estava na classe dos CDFs. Mas por trás daquele cabelinho loirinho sempre houve uma menina bem maluca; e ela era amiga dos mais delinqüentes da turma (que eu fazia parte, claro). Nos aproximamos e a amizade só cresceu. Ela me apresentou meu primeiro namorado, cabulamos muita aula (pena que eu não tive coragem de pular o muro), sonhamos como ia ser o nosso quarto em Porto Seguro, choramos junto – ela muito mais do que qualquer outra pessoa – quando a formatura chegou e percebemos que tudo aquilo que vivemos no Montessori tinha acabado (e bota 'tudo aquilo' nisso). Com o passar dos anos, nos afastamos, nos aproximamos, eu estive perto quando ela terminou com o seu primeiro namorado, ela esteve pertinho quando fui morar fora, churrascos, baladas, risadas. Até que um dia uma de nossas melhores amigas resolveu casar e colocar nós quatro no altar como padrinhos. Foi como um imã que nos aproximou ainda mais.

Hoje ela é uma das minhas melhores e maiores (hehehe) amigas. E olha que eu sou pentelha, como toda boa libriana, conto tudo tin tin por tin tin pra ela, peço opinião, telefono, faço mil convites etc etc etc. E vice e versa, na verdade. A gente virou um grudinho mesmo. Daquelas que passam o dia inteiro fofocando, criam um blog juntas, e quando se encontram de noite para jantar ainda têm muito assunto!

Ela é assim, pequenina por fora e gigantesca por dentro. Mesmo com todo o mimo, é uma batalhadora, corre atrás dos seus sonhos e eu sei que ela ainda vai longe. E tem uma história de vida incrível que eu ainda quero transformar em livro. Aliás, esbanjando juventude sempre, nós ainda vamos escrever o NOSSO livro!

Loira, bailarina, louca por surfistas, comilona, engraçada, tatuada, espontânea, magrela, sincera, com cheirinho de baunilha, honesta, adoura dar uma boa gargalhada, apaixonada pelo mar e pela lua, fã de caipirinha de saquê de frutas vermelhas, uma fada. Essa é a Fefs e hoje ela comemora suas 26 primaveras.

Você é essencial, pequena. Te desejo toda felicidade do mundo. Muita energia positiva, saúde, alegria e muita bagunça pela vida.

PARABÉNS

Beijosmeleiaemeame, amada!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Frase do dia

Se você não gosta dele, diga logo a verdade.
Sem perder a cabeça, sem perder a amizade.
Ô pacato cidadão!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A nossa Lua

Existe nessa vida, muitas coisas que me encantam, mas sem sombra de dúvidas a maior delas é a Lua! Como pode algo tão longe ser motivo de fascinação, de hipnose? A Lua me faz parar, seja onde for, só para admirá-la. Algo branco, as vezes amarelo, brilhando no céu. Algo que muda de forma, só para pensarmos como é que preferimos.

Em Sampa, a lua entre os prédios dá um charme à essa selva de pedras, faz pensar que, apesar do caos, ainda conseguimos achar algo que nos traga paz.

No campo, a lua quase se perde entre as milhares de estrelas que a rodeia. Esperando a estrela cadente passar. É um show de luzes a céu aberto.

Agora na praia... parece ser o habitat natural da lua. É lá que ela se encaixa perfeitamente. A lua e o mar parecem ter uma ligação inexplicável. Parece que foram feitos um para o outro, que existe um caso de amor, uma paixão, onde um não consegue viver sem o outro. Parece que quando chega o dia, o mar se enfurece de tanta saudade e forma ondas grandes e ferozes. E então à noite ele se acalma, porque verá sua amada. É a combinação perfeita, a luz da lua sobre as águas do mar.





Uma das coisas que sempre me faz lembrar da Fê é a Lua. Desde pequena eu amo olhar pro céu, ver tudo estrelado, procurar o coelhinho na Lua. Mas, com certeza, foi depois que conheci a pequena que comecei a reparar ainda mais. Sempre que a Lua tá bonitona no céu ou que um eclipse tá rolando a gente comenta.

A cada formato lindo que vejo penso que graças a Deus o homem ainda não pode interferir nessa paisagem nem em como a Natureza nos presenteia a cada mudança de fase da Lua. E é inevitável, basta uma olhadinha para o alto que automaticamente solto um sorrisão e uma sensação de felicidade toma conta de mim.

Gabi

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Frase do dia

E não sabia se era problema ou solução. Mas era problema, a solução foi inusitada.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A Paixão Nacional


Eu sou um pouco suspeita pra falar, já que sou apaixonada por futebol desde criança. O que podia ser estranho para uma menina, na época, mas hoje é mito, todo mundo (ou quase) é apaixonado por esse esporte.

Ver 11 homens correndo atrás de uma bola com o objetivo de chuta-la num quadrado pode parecer um tanto quanto entediante, mas quando envolve o time do peito, do coração, a coisa muda de figura. São 11 homens que estão defendendo a história de um clube, que estão fazendo parte da sua história.

Quando eu estava no colégio, no primário e no comecinho do ginásio, os meninos da escola subiam pra quadra só pra jogar “borrão”, que é basicamente pegar uma bola de futebol, na verdade uma de borracha que dá pra colocar mais força, e chutar em quem estivesse na frente, quem levasse bolada saia. Uma queimada um pouco mais agressiva e com os pés. Nem preciso dizer que eu era a única menina que adorava esse jogo! Minhas amigas ficavam do lado de fora da quadra só assistindo, inconformadas com a minha vontade de jogar aquilo. Mas era extremamente divertido.

Jogar futebol eu nunca fui muito boa, tendo em vista que sou bailarina desde os 6 anos de idade. A bola vinha perto de mim e eu levantava a perna na orelha para pega-la, o que é errado, já que pode-se usar a cabeça e o peito. E minha corrida também é um pouco dançada, digamos assim, corro na ponta dos pés, e com os braços armados, como me ensinaram a correr em cima de um palco. Mas isso nunca me impediu de me enfiar em jogos por aí, claro, sempre que tinha um bom samaritano para me defender, porque mulher em jogo de homens só atrapalha.

Futebol é quase um evento, seja no estádio, pra sentir a emoção das torcidas, os gritos, o incentivo, as músicas, a garra dos jogadores ali, tão pertinho. Seja em algum barzinho, tomando cerveja e comendo um petisco, ouvindo as outras mesas comentarem o jogo, as torcidas se dividirem.

Eu tive o privilégio de trabalhar com futebol, e pude pisar no gramado, enquanto a torcida do meu time gritava o nome de um dos maiores craques da época. É uma sensação indescritível, fiquei arrepiada dos pés à cabeça, e lógico, chorei! Quem apenas gosta de futebol, ou ouve falar de vez em quando, nem imagina que quase todos os dias da semana tem algo acontecendo na cidade e no país relacionado com o esporte.

Futebol é uma paixão nacional tão grande, que todo mundo tem dentro de si um comentarista, um técnico, um preparador físico e um jogador enrustido. Quem gosta de futebol mesmo sabe todos os títulos que o time do peito já ganhou, todos os campeonatos que perdeu, que participou ou deixou de participar, diretores, jogadores, de cada ano e de cada conquista.

Torcer é muito bom! Vibrar, ganhar e até perder com o time é algo inexplicável, e só quem gosta mesmo entende do que eu to falando.