Adoro filmes. Drama, comédia romântica, épico, blockbuster, estrangeiro, nacional. Sem preconceitos, todo tipo de filme me alegra - exceto alguns muito ruins, mas normalmente vou até o fim. Lá em casa éramos assinates da TVA desde que a empresa surgiu, mas ano passado mudamos para a NET justamente por essa oferecer muito mais canais de filmes. Um dos canais que eu mais gosto é o Cinemax, que passa muito filme estrangeiro.
Ontem assisti a um muito bom com a minha mãe, Se o vento levanta a areia. Uma história triste e angustiante, mas ao mesmo tempo linda, baseada no romance francês Chamelle, de Marc Durin-Valois.
Para fugir da seca que tomou conta da aldeia onde moram, os integrantes de uma família saem andando sem rumo em busca de água e alguma condição de vida. Rahne (o ator Sawadogo), o único que sabe ler e escrever em sua aldeia, decide seguir um rumo diferente do escolhido pelas outras famílias. Com sua mulher, seus três filhos, algumas cabras e Chamelle, sua camêla, ele sai andando debaixo de um Sol absurdo e enfrenta guerrilheiros, exército corrupto, sede, fome, morte.
Um das coisas mais lindas do filme é a relação de Rahne com Shasha (Asma Nouman Aden), sua filha caçula. Sua grande dúvida é poupar ou não a vida da menina. Numa realidade com essa, manter uma boca a mais para alimentar, principalmente de uma menina, que tem menos condições de ajudar em trabalhos mais pesados, é algo a ser considerado. Shasha tem sorte, sim, mas é espirituosa, esperta e logo se torna a principal companheira de seu pai.
Essa é uma história muito triste, do começo ao fim, daquelas que trazem à tona uma realidade que a gente mantém tão distante. É invevitável pensar nas pessoas que passam MUITA fome e necessidade pelo mundo, principalmente na África, e o quanto a gente não se importa com isso. Sem moralismo, é que esse tipo de filme realmente me toca. Mas a narrativa é gostos e a fotografia maravilhosa. A mescla de cores das paisagens, dos tecidos, da cor da pele me encantou, mesmo quando a cena chega como um tiro no estômago.Ontem assisti a um muito bom com a minha mãe, Se o vento levanta a areia. Uma história triste e angustiante, mas ao mesmo tempo linda, baseada no romance francês Chamelle, de Marc Durin-Valois.
Para fugir da seca que tomou conta da aldeia onde moram, os integrantes de uma família saem andando sem rumo em busca de água e alguma condição de vida. Rahne (o ator Sawadogo), o único que sabe ler e escrever em sua aldeia, decide seguir um rumo diferente do escolhido pelas outras famílias. Com sua mulher, seus três filhos, algumas cabras e Chamelle, sua camêla, ele sai andando debaixo de um Sol absurdo e enfrenta guerrilheiros, exército corrupto, sede, fome, morte.
Um das coisas mais lindas do filme é a relação de Rahne com Shasha (Asma Nouman Aden), sua filha caçula. Sua grande dúvida é poupar ou não a vida da menina. Numa realidade com essa, manter uma boca a mais para alimentar, principalmente de uma menina, que tem menos condições de ajudar em trabalhos mais pesados, é algo a ser considerado. Shasha tem sorte, sim, mas é espirituosa, esperta e logo se torna a principal companheira de seu pai.
Para completar meu fim de semana repleto de coisas boas na TV, assisti com a Flá a dois dos três DVDs da caixa de Confissões de Adolescente. Delícia!
2 comentários:
passei por aqui. Adooooro. Sempre passo.
Bjos, lindonas!!!
muito legal!!
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