sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Aquele tipo de alegria que dura pouco

Viva o trabalho na sexta-feira do único feriado prolongado do 2º semestre de 2009. Viva!

Mas essa não é a pior coisa vivida nos últimos dias...

Terça-feira, dia 18/11, aconteceu o Prêmio Trip Transformadores, no maravilhoso Auditório Ibirapuera. Desde que comecei a trabalhar na Trip, adoro frequentar as festas da firma - sempre animadas. Até uns dois anos atrás, todo ano tinha festa da Tpm em junho, da Trip em dezembro, e depois o Show It, a premiação interna / festa de fim de ano, além de eventuais festinhas tematicas no térreo do prédio da editora. Por motivos estratégicos – sempre eles – a editora reduziu a nossa alegria ao Prêmio (que na verdade nem pros funcionários é) e ao Show It - faz tempo que não tem uma no térreo.

Tudo isso para dizer que terça estava eu lá no Auditório, arrumadinha pra festa, toda serelepe. Cheguei no horário marcado no convite, 20h30. No saguão, a recepção foi regada à prosseco, outros drinks e água. Fiquei no prosseco. Por volta das 21h começou o Prêmio. Alice Braga e Luis Miguel na apresentação, premiados bacanas, como Hermano Vianna, Monja Coehn e prof. Antonio Carlos Gomes da Costa (amigo da minha mãe, por sinal), apresentações inusitadas, algumas escorregadas, uns erros e aplausos. Volta todo mundo pro saguão. Aí sim, música, pessoas mais relaxadas, mais bebes e alguns comes. Adoro esses eventos, gente bonita, amigos, faz um social aqui, fofoca por lá, dá uma risada ali. Mas peralá, era 23h30 e eu estava mor-ren-do de fome. Eu e todo mundo. Muitos nem viram os garçons passando, mas eu e mais algumas meninas criamos um esquema ninja de perseguição e até que me empanturrei. Na hora da fome, vai canapé de parmesão, lichia com presunto parma, sushi, copinho de beringela com gosto de atum (rá) e canapé de salmão com ovas, tudo junto e de uma vez para o estômago. Foi assim. De lá, segui para a já clássica esticadinha no karaokê da Liberdade com os colegas. Já tinha parado de beber depois da quarta taça e fiquei só na água, juro. Cheguei em casa às 5h e dormi.

Até aí, tudo certo.

Maaaas, às 10h, quando acordei já um pouco atrasada para o trabalho, corri pro banheiro. Não preciso entrar em detalhes. Só digo que frequentei o toalete algumas vezes no dia, enjoei pra caraleo, tive febre e, por ordem do meu chefe, fui para o hospital. Infecção gastroinstesinal, disse a médica. Tipo uma intoxicação alimentar. Fiquei uma hora no soro, dormi umas 15 horas seguidas depois da dose cavalar de Dramin, Buscopam e seilámaisoquê, e passei a quinta-feira do feriado ensolarado na cama, vendo TV. Agora, só macarrão sem molho, canja e suco de limão sem açúcar.

É, eu que sempre me gabei por ter "estômago de avestruz" e comer dogão da USP, yakissoba da paulista e cerveja com batata frita da esquina, e por nunca passar mal, tive uma infecção gastrointestinal depois de um fino coquetel regado à prosseco e canapé de salmão. Vai entender.

Síndrome de avestruz?

***PENSATA: Quando vocês eram pequenos também acreditavam na lenda de quando a gente tinha febre a gente crescia? O que acontece quando a gente tem febre mas já é adulto, cresce o cabelo? Juro que fiquei com essa dúvida ontem...

2 comentários:

Fê Nogueira disse...

Hahaha eu adorei esse texto, e AMEI a foto do avestruz. Mas eu não sabia dessa lenda que quando tem febre a gente cresce, mas deve ter um fundo de verdade, pq eu nunca tive muitas febres na vida...

Pric´s disse...

HAUHAUAHUAH
Texto engraçado e o comentário da Fê complementou..hahaha Que saudades de vcs suas lokas!
Eu devo ter tido muito febre..haha
Mas em relação ao mal estar, certeza que algum canapé ficou horas exposto antes de ser servido, vai por mim amiga, já vi muito disso em bastidores de eventos chiquérrimos!