Não podia existir analogia melhor do que essa: um dia dos namorados, seguido de uma sexta-feira 13.
Claro, pra mim, que sou solteira. E que mesmo quando estou namorando, acho essa uma das datas mais comerciais que já inventaram. Um casal tem suas próprias datas comemorativas, dia que começou a namorar, dia do primeiro beijo, dia que ganhou o primeiro bilhetinho, a primeira carta, o primeiro presente, o primeiro amasso mais forte. Enfim, todas essas baboseiras que TODO casal tem. Não precisa de uma data mundial dos namorados. Dia esse que se torna um inferno para aqueles que querem comemorar. Os restaurantes ficam lotados, com filas quilométricas de espera, os motéis ficam completamente sem condições de entrar, cinemas transbordando de gente, e assim vai. Até o shopping, pra comprar aquele presentinho, fica um inferno. Ou seja, a perfeita definição da sexta-feira 13, que neste ano veio logo em seguida.
Achei a comparação inevitável, e bem sarcástica, levando em conta que eu fiquei feliz e contente sozinha na minha casa, depois de um dia exaustivo de trabalho. Sem me preocupar em gastar dinheiro, o que dar de presente, que roupa usar, aonde ir, se ia gostar do presente que ia ganhar, se ia ter que trocar. Claro que um beijinho do namorado logo cedo também não faz mal a ninguém, mas nesse caso, essa “data comemorativa” no meu calendário não existe.
E boa sexta-feira 13!!!
sexta-feira, 13 de junho de 2008
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