segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Que droga!

Eu nunca tinha sido viciada em nada. Cigarro, maconha, religião, esporte. Nada. Mas foi na fraqueza que eu experimentei. E, como um consolo prazeroso, fui me viciando. Vivi dias maravilhosos sob aquele efeito e achei que tinha encontrado o meu caminho.

O tempo passou e fui obrigada a parar com tudo aquilo. O bem que me fazia, me fazia mal. Acabava comigo, mas voltava como solução. Em todas as oportunidades que tive, voltei atrás. “Só mais essa vez”. E a pior ressaca de todas no dia seguinte. Mas aceito de volta. Nem ao menos uma vez consegui dizer "não". Como despistar a esperança de que descobriria que não era uma droga e que ficaria, sim, comigo sem me destruir? Até que respirei fundo, juntei forças para ficar sem e comecei a me segurar para não ir atrás, para não descobrir como conseguir, para resistir. “Um dia de cada vez”. Incrível, percebi como fico mais leve. O quanto fui enganada e descartada por esse vício?

...

Não resisti, usei mais uma vez. Foi conveniente. Como toda droga, me tirou da turbulência e me levou para um lugar distante. Perfeito e maravilhoso.
Não tive ressaca, mas não tive retorno. Vale a pena insistir?
Que isso deixe de ser uma droga para virar felicidade plena. Ou. Que eu me desintoxique e me sinta livre. O fim. Vai me destruir de novo?

Só peço forças para dizer chega. Chega de me reprimir. Ou. Chega de me viciar.

Pelo menos do jeito que está hoje.

Eu quero sair dessa.

Um comentário:

Uma Ju disse...

rarará. é um cabra safado, não é?
manda ele ir comprar cigarro e não voltar mais. pelamor!
amo-t.
e nos vemos 4a, certo?