Uma vez, ali na Rio-Santos, bem na serra de Maresias, um amigo meu comentou que a letra da música “Time”, do Pink Floyd, era incrível (tá, Pink Floyd é incrível, mas essa em especial). Como ele sempre adora fazer, e eu adoro vê-lo fazer, começou a cantar e explicar cada frase. Hoje, coloquei o CD Pulse Live pra ouvir durante o trabalho. Eis que começa a faixa 15 e eu procuro na net a letra. Meu, é de arrepiar.
You are young and life is long and there is time to kill today.
And then one day you find ten years have got behind you.
Mas tudo isso é para dizer que, Fê, a audição também é um sentido foda e a música, como eu li em algum lugar, é a sobremesa da vida.
Eu sou pop, como meus amigos costumam dizer. Gosto de tudo um pouco, literalmente. Até uns pagodes ridículos e uns sertanejos bregas (hmmm, que delícia cantá-los agudamente, hein amigo) eu gosto.
A música é que nem cheiro, leva a gente para lugares que gostamos ou não de revisitar. Tem o poder de fazer chorar ou de acalmar. A gente gosta desde criança. Se bobear, desde a barriga da mãe. É trilha sonora para cenas da vida real: uma viagem de carro para a praia ao som de Bob Marley, um lovezinho ao som de Amy Winehouse, um jantar gostoso ao som de Nouvelle Vague, uma festança ao som de Jorge Ben, só para citar algumas coisas.
No meu iPod tenho as minhas prediletas. “Wish You Were Here”, para lembrar de alguém. “You Only Live Once”, pra deixar feliz. “Cut Here”, na hora da fossa. "Dancing Queen", para cantar no karaôke. “Tesoura do Desejo”, para pensar num reencontro. “Rehab”, pra cantar dando aquela dançadinha. “Num Dia”, para cantar na rede. “Over”, pra mandar recado. “Primeiro de Julho”, pra adorar ser mulher. Qualquer uma do Chico, na hora da revolta. “Ainda Lembro”, para cantar em dupla. Qualquer uma do Raul, para cantar com os amigos ao som do violão. “Esporrei na Manivela”, para gargalhar. “Piez Descalzos” para lembrar da adolescência. “Cadê Tereza”, para dançar. Só para citar outras coisas.
Ir a um show, então, me traz sentimentos ainda mais loucos. Adoro a vibração das pessoas que estão curtindo ali como eu. Eu grito, pulo, suo, choro, berro, bato palma. Não é à toa que R$300,00 para ver Madonna em dezembro significaram para mim (não para o meu bolso, claro) R$3,00. E eu gosto de pista. Tá, eu sei que normalmente mal dá para ver a banda, mas não tem energia melhor. Pô, já aguentei empurra-empurra em show do Sepultura, que abria para o Metallica, e tudo bem. Às vezes dá preguiça ou medo, mas beleza, para mim vale à pena. Foi lindo aquele monte de celular no show do U2.
No chuveiro, na roda de violão com os amigos, olhando no olho daqueles que insistem em conquistar a mulherada com músicas estratégicas, no trabalho, arrumando o quarto...
You are young and life is long and there is time to kill today.
And then one day you find ten years have got behind you.
Mas tudo isso é para dizer que, Fê, a audição também é um sentido foda e a música, como eu li em algum lugar, é a sobremesa da vida.
Eu sou pop, como meus amigos costumam dizer. Gosto de tudo um pouco, literalmente. Até uns pagodes ridículos e uns sertanejos bregas (hmmm, que delícia cantá-los agudamente, hein amigo) eu gosto.
A música é que nem cheiro, leva a gente para lugares que gostamos ou não de revisitar. Tem o poder de fazer chorar ou de acalmar. A gente gosta desde criança. Se bobear, desde a barriga da mãe. É trilha sonora para cenas da vida real: uma viagem de carro para a praia ao som de Bob Marley, um lovezinho ao som de Amy Winehouse, um jantar gostoso ao som de Nouvelle Vague, uma festança ao som de Jorge Ben, só para citar algumas coisas.
No meu iPod tenho as minhas prediletas. “Wish You Were Here”, para lembrar de alguém. “You Only Live Once”, pra deixar feliz. “Cut Here”, na hora da fossa. "Dancing Queen", para cantar no karaôke. “Tesoura do Desejo”, para pensar num reencontro. “Rehab”, pra cantar dando aquela dançadinha. “Num Dia”, para cantar na rede. “Over”, pra mandar recado. “Primeiro de Julho”, pra adorar ser mulher. Qualquer uma do Chico, na hora da revolta. “Ainda Lembro”, para cantar em dupla. Qualquer uma do Raul, para cantar com os amigos ao som do violão. “Esporrei na Manivela”, para gargalhar. “Piez Descalzos” para lembrar da adolescência. “Cadê Tereza”, para dançar. Só para citar outras coisas.
Ir a um show, então, me traz sentimentos ainda mais loucos. Adoro a vibração das pessoas que estão curtindo ali como eu. Eu grito, pulo, suo, choro, berro, bato palma. Não é à toa que R$300,00 para ver Madonna em dezembro significaram para mim (não para o meu bolso, claro) R$3,00. E eu gosto de pista. Tá, eu sei que normalmente mal dá para ver a banda, mas não tem energia melhor. Pô, já aguentei empurra-empurra em show do Sepultura, que abria para o Metallica, e tudo bem. Às vezes dá preguiça ou medo, mas beleza, para mim vale à pena. Foi lindo aquele monte de celular no show do U2.
No chuveiro, na roda de violão com os amigos, olhando no olho daqueles que insistem em conquistar a mulherada com músicas estratégicas, no trabalho, arrumando o quarto...
E cantar no carro? Nada melhor. Juro que voltar pra casa ou viajar de noite seria bem diferente se eu não tivesse som no carro. E nessa hora eu posso colocar no rádio e ir me divertindo com o que vier, ou então escolher as minhas preferidas no iPod. E eu canto mesmo, o povo dos carros ao lado devem me achar louca, já peguei gente rindo da minha cara, inclusive. Mas nada melhor, sério.
Por isso me orgulho de todos os meus amigos músicos e agradeço a todos que me ensinaram a gostar de um som novo. E por isso acho que 4G no iPod é MUITO pouco.
2 comentários:
Nada como a sexta-fira para a inspiração brotar.
Amei, e amo todos!
Beijos
Waiting for someone or something to show you the waaaay...
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